quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A verdadeira inclusão social...

Em minha escola onde atualmente trabalho, recebi uma colega com deficiência visual, me fazendo refletir sobre a verdadeira inclusão social que temos, não falo apenas em nossas escolas, mas dimensional a mundo.
Me coloquei no lugar dela em um lugar novo, por mais que tenhamos dado toda atenção e suporte necessário, ela sente-se nervosa e insegura, não que ela seja, mas ela muitas vezes sente-se limitada, necessitando de apoio até para ir ao banheiro.
Posso dizer que todo dia está sendo uma aprendizagem para mim e para ela, afinal estamos nos conhecendo e acostumando-nos uma com a outra, situações "normais" que pra ela tem dificuldades... Nem por isso ela sente-se inferior, tem força de vontade e amor à vida, uma verdadeira lição... Será que estamos preparados para sermos tão fortes assim? Às vezes reclamamos, e não damos valor a pequenas situações, como o fato de podermos enxergar...

estudo de campo... PROJETO DE APRENDIZAGEM

Realizei uma entrevista com quatro professoras de duas escolas diferentes, em comunidades distintas, e classe social dos alunos diferentes.
Na entrevista realizei vários questionamentos em cima da nossa questão investigativa: COMO SE FORMA UM ALUNO LEITOR? 
Após realizá-las, fui ler e refletir sobre as perguntas e diferenças umas das outras, é gritante a ideia de que alunos que têm maiores estímulos e já apresentam contato com livros, chegam na escola mais envolvidos e interessados pelo novo, pelas leituras e aprendizagens. Não que isso dependa da classe social, mas sim da escolaridade e interesse dos pais em ajudá-los e inserir leituras e histórias para seus filhos. 
Até então concluo que nossa primeira ideia estava certa, vamos seguir em diante, para questionamentos com pais e alunos do ensino fundamental. 
A partir disto pude trazer para minha vida pessoal estas opiniões e ideias, afinal eu nunca fui uma pessoa muito ligada à leitura, porém agora com meu filho quero incentivá-lo e estimulá-lo a este mundo tão encantador e significativo! 

É hora de acordar...

Na última aula no Polo, tivemos o prazer de receber alunas do polo, que estão ocupando o espaço do Ceclimar.
Fiquei impressionada, e posso dizer encantada, com tudo o que elas nos relataram e sim, nos ensinaram.Com tão pouca idade elas mostraram na pratica tudo o que vemos nas redes sócias, meios de comunicação, e somos manipulados, assim como verdadeiros bonecos.
Aonde essas pessoas estão com a cabeça? Onde vamos parar?
Percebi na fisionomia de várias colegas a rejeição no que elas falavam, e por mais louco que fosse, elas estavam corretíssimas, nós estamos nos encaminhando para um futuro sem volta, onde ficaremos vinte anos congelados, vinte anos não são vinte dias, é muito tempo. Nossos filhos sofrerão com estas "reformas", no momento que tiram disciplinas FUNDAMENTAIS para construção do ser humano, estão querendo formar alunos que não pensam, que acreditam e veem apenas aquilo que está na frente do nariz deles.
É nosso dever enquanto cidadão colocar o dedo na consciência e abrir os olhos, para o que é real, não apenas ligar a televisão e assistir apenas o que eles querem que saibamos.
Isto é história, é cidadania, devemos passar pra nossos familiares, nossos alunos, nossos colegas. Não podemos sermos irracionais e cegos! Juntos para concertar tudo de ruim que está acontecendo e está por vir!!!!! Sejamos mais cidadãos!!!!

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRICULO

Durante a aula da nova interdisciplinar de ESCOLA,PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO, me fez recordar de uma vivência que tive quando trabalhei no ensino fundamental no ano passado, sobre a construção do PPP, nesta escola que trabalhei não tivemos a oportunidade de formulá-lo em conjunto, tivemos uma reunião apenas para nos mostrar como ele havia ficado, o que nos deixou bastante inquietas, afinal, nós enquanto professoras, fazíamos parte do corpo docente, deveríamos e tínhamos que participar da elaboração. Revoltante, assim como muitas situações que vivenciamos nas escolas que lecionamos, eu havia relatado isso em aula, e gostaria de ressaltar a troca de ideias com as colegas e professora, como em todos casos há dois lados, há professores que se interessam sim pela melhoria, por novas ideias, e praticá-las, não ficar apenas no papel, como se fosse uma escola dos sonhos, já há outro lado, dos professores que não têm nenhum interesse se quer, assim como relataram algumas colegas.
Penso, que cada vez mais, nós professores devemos falar, agir e nos movimentarmos, não deixando-nos levar pela maioria que não faz nada e só reclama, cobramos tantos de nossos alunos a serem críticos, com opiniões e discutir pontos de vistas, sendo que nós mesmos, na pratica, não damos exemplo...é de se repensar, novas ideias, nova maneira de agir, nova escola, novos alunos!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Inquietações...DESABAFO

"Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?

Sim ou não: por quê?"
Questão que por dias me deixou indagada até que viesse uma resposta.
Resposta essa que descrevo aqui:
Primeiramente digo que sim, na maioria das vezes nos doamos “cem por cento” em sala, buscando sempre novidades, novos métodos, para que nossos alunos se interessem, sintam-se estimulados, tornando-se pessoas criticas, com opiniões, e com suas vontades.
Particularmente,eu enquanto professora da educação infantil, sinto-me muitas vezes, mais do que uma mediadora de aprendizagens, muitas vezes aprendo mais com eles do que eles comigo, cada um traz a sua bagagem de experiências e vivências, somando na rotina diária da turma, um exemplo concreto, e que tenho muito orgulho de citar, é que não me limito somente em conteúdos específicos ou ideias pré-planejadas, meus alunos trazem para sala inquietações, curiosidades e dúvidas, que por muitas vezes tornam-se o tema trabalhado em aula.
Penso que não devemos ficar atados a um sistema que não pensa no verdadeiro desenvolvimento e aprendizagem de nossos alunos, principalmente na educação infantil que eles passam mais tempo na escola conosco, do que com os responsáveis, claro que temos que ter rotina, horário para determinadas atividades, da higiene, do sono, até mesmo para terem uma  vida saudável, mas assim como foi citado no texto, para a educação atual, até mesmo o recreio ou a hora do pátio é um desperdício, algo sem necessidade.
No ano passado trabalhei com turmas de quinto ano do Ensino Fundamental, com matemática e ciências, e por este lado respondo também a questão acima que não, professores de E.F. são cobrados, sobrecarregados, para cumprir horário, entregar notas, fazer cadernos de chamada, inúmeras trocas de períodos, planejamento em um curto espaço de tempo, como se fossemos verdadeiros robôs, que faz tudo no automático, sem parar para interagir, socializar, assimilar e organizar o tempo de maneira significativa para alcançar a excelência na nossa prática e pedagógica, e como seres humanos.
O que mais eu sentia falta era da integração entre os professores, de um momento para troca de experiências e de opiniões. 
E o que me deixava mais aflita eram os conselhos de classe, onde nos reuníamos com as demais professoras da turma, e eu sempre queria conversar sobre o aluno, como ele estava com as outras, e elas, incluindo a supervisora, queriam fazer tudo correndo para acabar, a frase que eu mais ouvia era:” não dá tanta ênfase para fulano, se ele não aprendeu até agora é porque não quis, o tempo dele já passou”, no começo eu ia para casa chorando, me sentindo impotente no meio de tudo aquilo, então comecei a fazer por mim, se elas não tinham interesse em realmente ajudar os alunos eu tinha, assim como elas diziam que eu era novinha tinha mesmo que “me puxar” elas já haviam feito demais.
Eu criava aulas super diferentes, novos métodos para que eles conseguissem entender os conteúdos, criei oficinas com jogos no turno inverso,não ficava presa a períodos, desenvolvia a aula conforme o entendimento deles e jamais deixei um aluno sem recreio,“ de castigo”, pois assim como nós professores, eles também precisam de um momento para socializar, e espairecer a cabeça, nesses momentos eles também aprendem.
A NOSSA EDUCAÇÃO JÁ EVOLUIU BASTANTE, PORÉM, HÁ AINDA MUITO QUE SER MELHORADA, MELHOR ELABORAÇÃO, PLANEJAMENTO E ACIMA DE TUDO ADAPTAÇÃO Á VERDADEIRA REALIDADE DE CADA INSTITUIÇÃO.


Metodologia da interdisciplina de matemática

Ressalto a metodologia que o Prof de matemática nos ofereceu neste semestre, super interessante e estimulante, mostrando jogos, ideias e textos de revistas,  após  estas leituras adaptamos para nossa turma e faixa etária atividades e dinâmicas.
Me fez lembrar do curso normal que fiz, aprendemos muito mais na prática de ideias, do que apenas ler e não ser posto em prática diretamente.
Aula presencial e a distância interessantes e instigantes. 

Interdisciplina de matemática

Está sendo maravilhoso aprender um pouco mais sobre matemática, métodos, teorias e explicações.

Assim como sempre falo pro professor, estou me realizando com esta interdisciplina, me fazendo aprender muito a cada atividade feita, leitura e exercícios criados para os alunos.
Sempre gostei da disciplina de matemática, talvez pelas minhas professoras terem sido tão boas, fez com que eu tivesse um favoritismo pela disciplina.


Hoje tentando me recordar, lembro que elas não davam aulas com metodologias diferenciadas, novos métodos e nem de maneira lúdica, porém tudo o que era passado no quadro, eu tinha muito interesse e  facilidade para compreender.

Sem dúvidas esta interdisciplina é que mais me identifiquei e estou aprendendo, conteúdos agora com seus nomes, que para mim antes eram atos corriqueiros do dia a dia, como fazer fila, fazer a chamada viva, contar as escovas de dentes, tudo está inserida no grandioso mundo da matemática.

A partir da mesma compreendi que podemos sempre melhorar e aperfeiçoar nossa prática pedagógica, tanto em matemática quanto em outras disciplinas devemos planejar e elaborar métodos diversificados e deixar com que nossas crianças criem suas próprias resoluções de atividades, não apenas cobrar, mas buscar entendimento verdadeiro deles, para que eles não cresçam já com a ideia da dificuldade na disciplina, ou sintam-se incapazes de realizar determinada situação.
Educação infantil é sinônimo de curiosidade, raciocínio lógico, representações, construção de ideias, organização, combinação perfeita com a matemática, não tem hora nem dia para aprender, quanto mais cedo lhe for apresentada e estimulada maior será tua vontade aprender mais e mais.

VER E OLHAR... OLHAR E VER

“ Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver , é preciso pensar.Olhar está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para ver algo espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que alguém olhe algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se espere dele o aspecto contemplativo. Olhar é reto, ver é sinuoso. Olhar é sintético, ver é analítico. Olhar é imediato, ver é mediado. A imediaticidade do olhar torna-o um evento objetivo”. (Aprender a pensar é descobrir o ver Marcia Tiburi).

Citação retirada do MOODLE, o ver e olhar, ás vezes olho e ás vezes vejo, mas com nossos alunos é fundamental sempre VÊ-LOS, percebê-los. 

Quando paro para OLHAR esta imagem, olho apenas  uma situação corriqueira, que faz parte da rotina, rotina esta que antes de eu ter mais conhecimento e noção teórica, achava “chato” sendo algo apenas para organização, um ato de imitação.
Parando para VER estes momentos do cotidiano percebo a importância que eles têm para todas as crianças, inúmeras situações que estamos estimulando e trabalhando, lateralidade, coordenação, equilíbrio, organização, respeito com os colegas, e sim uma rotina de suma importância para o desenvolvimento saudável e importante de meus alunos.

Olhando esta imagem, me fez refletir muito sobre o nosso redor, assim como li no texto a percepção que as crianças das escolas públicas e privadas tinham, até mesmo nós adultos, olhamos muitas coisas durante o dia, porém não vemos, não paramos para observar e assimilarmos.
Este passeio fizemos ao entorno da EMEI, nas ruas, BEIRA MAR, passando em frente a comércios, que minhas crianças passam todos os dias pela frente, mas não tinham VISTO, apenas OLHADO de passagem , já que todos vão de carro ou van escolar, se eu pedisse para que eles me descrevessem o que eles olhavam durante o percurso de casa até a escola, muitos não saberiam, ou focariam pontos referencias que eles realmente viram.

Passeios assim como este, comecei a gostar, e a estimular as saídas de campo, após várias leituras, aprendizagens e troca de ideias ao longo do curso, pois antes para mim era algo cansativo, que atrapalhava a aula, hoje percebo a grande importância, e o conhecimento prático de curiosidades dos pequenos, a nossa cultura, hábitos e até mesmo atitudes negativas e positivas.

Estudos sociais... como é aluno e professor, professor e aluno?


Dois mundos num só

Ser professor é ensinar?

Ser estudante é aprender?

Ás vezes sim, ás vezes não...

Há momentos que aprendo como um aluno,

Vivo, penso e interajo com o mundo.

Mundo infantil?

Pode ser que sim.

Quem nunca brincou de “Pilim Pim Pim”?

Olhando os meus pequenos

Viajo para um tempo...

Tempo que passou como o vento.

Assim como eu viajo... e me vejo...

Eles querem ser meu espelho.

Tudo o que faço

Acham o “máximo”.

Me vêem como uma fonte de sabedoria.

E quem diria?

Aquela criança...

Que ainda está aqui dentro,

Tornou-se um exemplo.


Acima a Poesia que eu fiz para uma atividade de Estudos Sociais, pura verdade, sobre o que penso, e cada vez mais se solidifica através desta interdisciplina, a escola e aluno, aluno e professor, professor e aluno.
Os tempos mudaram, eu aprendo com eles e eles aprendem comigo, este é o verdadeiro professor do século XXI. 
Troca de aprendizagens, de experiências.

Projeto de aprendizagem...

Após muitas explicações, aulas, vídeo aulas com o professor, consegui entender o verdadeiro objetivo deste projeto, não corrermos para descobrir a resposta da questão de investigação, mas juntos, pesquisarmos, procurarmos, levantar dados, sobre as até então certezas provisórias e dúvidas, a nossa aprendizagem não será no fim, mas em todo o estudo e construção deste projeto.
Até aí consegui compreender, porém acho complicado trabalhos em grupo a distância, não consigo perceber um entrosamento com o grupo, claro que "falamos a mesma língua", até porque a questão interessa a nós três, mas é um trabalho que ainda teremos muito a aprender e amadurecer para que possamos compreender, que o fim não é o resultado, mas sim o caminho.
Segue abaixo uma metáfora do que realmente é o PROJETO DE APRENDIZAGEM:

Trabalhando ciências com os alunos...

"Desde que comecei a dar aula sempre busquei trabalhar o meio ambiente, reciclagem, uma vida sustentável, o respeito pela natureza, e por todos os seres vivos.
É nosso dever enquanto professor, mediar e ensinar o respeito pelo meio no qual vivemos, na conscientização sobre poluição e desrespeito com a nossa natureza.
Um exemplo concreto que temos foi a poucos dias o ciclone que teve em alto mar, aqui no nosso litoral norte, onde tivemos grandes estragos ,as ondas chegaram até as casas, isso por que as dunas e extensão de areia não são respeitadas, a cada ano constroem mais, tiram mais areia de nossa praia, que é proibido, e pensam apenas nos bens materiais, em adquirir e não respeitam a natureza. Lendo os trechos indicados pela professora, fez com que refletíssemos sobre como lidamos com a natureza, o homem está acabando com o nosso meio ambiente.
Ao decorrer deste ano trabalhei bastante com meus alunos, o respeito pela natureza, o conhecimento da natureza, da nossa fauna regional, através de saídas de campo, atividades diferenciadas, campanhas e pesquisas com os meus pequenos.
E hoje pensando nos objetivos que eu tinha no início do projeto, concluo que alcançamos todos os objetivos e tive a percepção de novos hábitos, e atitudes dos alunos." (retirado do MOODLE)
Trabalhar ciências é fundamental para construção do desenvolvimento de todos, é através desta disciplina que conseguimos incentivar, estimular e por muitas vezes até mesmo impactar nossos alunos sobre as atitudes negativas quanto a natureza que muitos têm. Assim como anexei acima um breve relato sobre como eu busco trabalhar vida sustentável com nossos alunos de educação infantil e como isso está presente nas nossas vidas. Cabe a nós professores levar todas essas informações para eles, assim eles formulam suas próprias opiniões e atitudes a serem melhoradas, conscientizando-se da importância do meio ambiente e do respeito que devemos ter.



Fora de sala de aula....mudanças

Posso afirmar que minha maior dificuldade deste semestre é estar fora de sala de aula, junto com meus alunos, aprendendo diariamente com eles, realizando minhas aulas dinâmicas e diferenciadas, observando e analisando tudo o que acontece, e unindo minhas aprendizagens com minhas experiências.
As últimas atividades que realizei, estou adaptando-as para minha sobrinha de quatro anos, da turminha do maternal dois, da EMEI em que eu lecionava.
Consigo ver nela tudo aquilo que eu via em meus vinte e poucos alunos, claro que com um olhar mais direto, pois nossas atividades, dinâmicas e experimentos são somente eu e ela.
A partir disto compreendi que todas crianças têm a mesma essência, a de buscar, questionar, procurar, a de raciocinar de maneira que até mesmo nós adultos não conseguimos, toda criança é criança, e todo professor é professor, se temos vinte em sala ou um, temos que ter o mesmo carinho e amor pelo que fazemos, pois estamos deixando registrado nossa marca naquela pequeno ser humano em desenvolvimento.
Por isso, busco nestas dificuldades extrair o que é mais importante, que independente de estarmos dentro ou fora de uma sala de aula, somos professores, de mente, essência e atitudes.

Alunos livres...

Assim como eu havia postado na postagem anterior, da observação de meus alunos,de suas atitudes, dos seus questionamentos. Estava pesquisando e encontrei esta imagem:
Que para mim diz muito, nós enquanto professores devemos sempre LIBERTAR nossos alunos, estimulando os questionamentos, deixando-os desenvolver-se juntos com o grande grupo, buscar, tanto coisas boas quanto ruins, e é nosso dever enquanto mediador da educação incentivar nossas crianças a serem crianças, que perguntem, respondam, expliquem,  questionem, imaginem, criem, e acima de tudo vivam.....como CRIANÇAS.

Questionamentos dos pequenos

Super interessante a atividade de analisarmos nossos pequenos em sala, nas atitudes, nas questões que eles constroem uns com os outros, e foi fantástico. Muitas vezes no dia a dia, não percebemos verdadeiramente cada aluninho, e a partir desta atividade parei para observá-los, chega ser engraçado observá-los, eles têm assuntos muito interessantes, constroem dúvidas e certezas "sem pé nem cabeça", em TUDO e com tudo são verdadeiros questionadores, resolvem seus próprios conflitos sozinhos, uns ajudando os outros e juntos constroem as CERTEZAS deles, do mundinho deles.
Abaixo algumas perguntas que eles me fizeram neste tempo de observação, e que sozinhos responderam uns aos outros...
PERGUNTA DA ALUNA ÉRICA
Prô, porque teu nenê não nasceu ainda? 
RESPOSTA DA ALUNA ALICE
Tu não sabe Érica, é porque o nenê dela está pequeno, ele não comeu fermento, que nem tinha no bolo que a gente fez e cresceu.
PERGUNTA DO ALUNO MATHEUS
Prô, porque o meu pai solta muito pum?
RESPOSTA DO ALUNO ANTHONY
É porque ele toma muito refrigerante, "daí" tem gás, e ele solta pela "poupança".
PERGUNTA DA ALUNA BEATRIZ
Prô, porque tem arco íris no vidro?
RESPOSTA E AFIRMAÇÃO DA MAIORIA DA TURMA
É porque tem arco íris no céu daí aparece igual no vidro, igual quando a gente se olha no espelho e conseguimos nos ver, coloridos e bonitos.

Interdisciplina de ciências

Estudar ciências, desde que somos pequenos é um encanto, nas aulas de ciências parece que tudo acontece, e na nossa primeira aula de REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS, não foi diferente, superou todas nossas expectativas.
Na nossa aula presencial, o que mais me causou curiosidade foi a dinâmica de experimento com o saco cheio de água e os lápis, no momento que observei os materiais a curiosidade veio acima de tudo, me senti ali uma criança curiosa, sem piscar os olhos e tentando adivinhar o que aconteceria... e para o meu espanto, a cada lápis a água não esguichava longe (dinâmica do saco), e isso me deixou ainda mais curiosa. Ali, em poucos segundos o professor demonstrou domínio e simplicidade na prática, dando um baita exemplo prático, pois quando lançamos algo novo para nossos alunos, devemos sim, buscar novas ideias, experimentos e métodos para despertar a curiosidade e o interesse de nossos alunos. Aula fantástica.  


Segue abaixo foto de um experimento que realizei em sala com a turminha de pré, tinta em alto relevo que "cozinha" no microondas, eles amaram, durante a realização, eu vi nos olhinhos deles a CURIOSIDADE  e o ESPANTO, o resultado foi melhor do que o esperado. Ser professor é isso, trazer para vida das nossas crianças o novo, o diferente, instigar a curiosidade e a criatividade. 

Mudanças...nova escola... fora de sala...

Nos últimos meses descobri que serei mamãe de um meninão Vicente, minha médica pediu para que eu saísse de sala de aula, que até então eu trabalhava, no momento fiquei bastante chateada, pois não sou muito boa com mudanças profissionais. Mas pensei, na minha saúde e a do meu filho, e agora estou em uma nova escola no apoio pedagógico desta EMEI, fora de sala, apenas planejando, elaborando, criando e paparicando os aluninhos, um nova experiência, rotina diferente, que está me fazendo amadurecer, e colocar em prática tudo o que estou aprendendo e conhecendo no PEAD.
 As mudanças sempre são para melhor, e esta não seria diferente.
Nova vida, novos planos e novos ideais... 


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Jogos e estágios


 Muito interessante, trabalhar os estágios e jogos conforme faixa etária.
Abaixo um esquema do que eu compreendi.
 Achei de suma importância particularmente para minha prática pedagógica, pois trabalho com turmas de 2 anos e 5 cinco meses a 5 anos, idades diferentes,e estágios também, sempre tenho que adaptar para realidade de cada turma. O que para mim antes de ter este conhecimento teórico, era muito complicado, ás vezes eu ficava confusa e com receio de exigir algo que eles não iriam alcançar e nem aprender, afinal não me recordava sobre os estágios.
Entender um pouco mais dos jogos para determinados estágios é ótimo, eu adoro trabalhar jogos e dinâmicas, agora farei mais ainda, com maior conhecimento.
Ameeeei conhecer os estágios e os jogos para as faixa etárias, mudou imensamente minha prática e meu planejamento.

Sensório Motor/ Jogos de exercício
Quando a criança de 0 a 2 anos faz algum movimento involuntário e tem a percepção do ato, repetindo por prazer várias vezes, como levantar os pés.
Sendo também a fase Oral da criança onde levam tudo a sua boca, sentindo, conhecendo.
Brincadeira: manusear chocalhos/ movimento dos braços
Pré Operatório/ Jogos simbólicos
É quando a criança de 2 a 7 anos tem uma grande percepção visual, não necessariamente relacionando o brinquedo, mas criando, de uma caixa faz um caminhão, de um bambolê cria uma nave.
Brincadeira: Cordas/ balões/caixas/ garrafas

Operatório Concreto/ Jogos de regras
A partir dos 7 anos a criança assimila os jogos de regras, resolve seus problemas sem auxílio de um adulto, compreende e se coloca no lugar do outro.
Sendo assim evolui na socialização.
Brincadeira: dominó/jogo da memória/elefante colorido

terça-feira, 7 de junho de 2016

Aulas com diferentes métodos...

Antes de eu iniciar o PEAD, tinha uma visão diferente de ensino, achava que a criança só aprendia em uma sala, com conteúdos, atividades.
Mudei totalmente! Pra melhor, sem dúvidas.
Durante toda a última semana trabalhamos Meio Ambiente e em minhas oficinas, realizei saídas de campo, foram maravilhosas, ida à Barra, ver o Rio Tramandaí, os peixes, botos, garças, pescadores, na Beira Mar de Imbé, onde conversamos sobre a poluição, surgiram dúvidas, questões vivências, fomos ao ponto turistíco Braço Morto, contei porque este era o nome, vimos os animais, plantas, flores, árvores, o meio ambiente.
Sem dúvidas tivemos uma aula show, com conhecimento e entendimento na prática, ao vivo.
Eles em todo tempo me questionavam e através de atitudes, como juntar o lixo e colocar no lixo, não andar em cima das flores, passar a mão nos animais e respeitando-os, demonstraram que estavam entendo toda a questão de preservação na natureza, conscientização e respeito.
Construimos uma baita aprendizagem em uma aula bem diferente e inesquecível, para mim e para os alunos do PRÉ A 1 E 2 E PRÉ B.







Releitura artistíca x literatura

Na última aula de literatura realizamos a releitura de uma obra indígena, onde retiramos a essência da mesma, e com nossas palavras criamos um poema em grupo.
Nunca tinha ouvido falar, achei muito interessante.
Então, adaptei para meu aluninhos, estávamos trabalhando literatura brasileira, Romero Brito, fiz um painel grande para homenagear as mamães da escola e utilizei o mesmo para estas oficinas, nos pré A e B, foi incrível, primeiramente conversei com eles sobre as obras, o pintor e a essência dele, cores fortes, formas, analisando o painel eles pintaram sua obra. A partir disto descobri grandes artistas.



O brincar..

O brincar.. é mágico, é único, não tem idade, não tem brinquedo pronto, não tem dinheiro que pague. Lendo os textos de ludicidade e os fóruns, percebo o brincar de uma maneira diferente...
As brincadeiras que mais tem valor, são as simples, sem nada muito incrementado, sem valor monetário, mas que para nossas crianças vale a imaginação, eles criam, imaginam, pura criatividade.
Nas fotos abaixo meus atuais e ex alunos brincando, criando, com sucatas criaram meio de transportes, um aluno do quinto ano criou um robô com peças de pc, levei para salinha um boliche, digamos pronto e para minha surpresa eles mudaram toda brincadeira, do jeitinho deles, criando algo muito mais envolvente, puro e criativo.
Nessas  fotos há idades e fases da vida diferentes, mas ambos são ligados, sabem pelo o que? Pela criatividade, pelo novo.
Eu particularmente brinco e crio a todo instante, com as crianças ou sozinha. Crio e recrio. Coisaboa!

                                                                                               
BRINCADEIRAS SIMPLES, ENTRE ADULTOS E ALUNOS.

 ALUNOS DE DOIS ANOS BRINCANDO E SE DESENVOLVENDO.
 CONFECÇÃO DE UM BRINQUEDO, DIFERENTE E ÚNICO, CRIATIVIDADE PURA.
 ALUNOS DE TRÊS ANOS CONFECCIONANDO SEUS PRÓPRIOS BRINQUEDOS, UTILIZARAM SUCATAS E CRIATIVIDADE, COM O AUXILIO DOS PAIS.
BRINCADEIRAS ANTIGAS, SIMPLES E DIVERTIDAS.

TRABALHO EM GRUPO X SOZINHO

Desde quando eu era aluna, na escola, nunca gostei de trabalhar em grupo. Sempre levando os colegas "nas costas", fazendo tudo sozinha, marcava encontros para realização dos trabalhos e era um bagunça.
 Agora enquanto professora tenho novas percepções. Realizo semanalmente trabalhos em grupo, de pintura, manuseio de livros, etc.
Por último na pintura de um cartaz, observei que os alunos do pré B, não têm ainda maturidade para trabalhar em conjunto, brigam, se desentendem. Analisando isto, disse a eles que poderiam escolher se queriam ou não se juntar, para minha surpresa, apenas um aluninho quis individualmente, então todos em grupo, e ele sozinho, pensei que iria demorar muito, daqui a pouco ele me chama, havia acabado, uma pintura perfeita e ele satisfeito e feliz, sendo que antes ele até chorou por que não conseguia com os outros.
Percebo que cada  um tem seus gostos e diferenças, claro, que algumas atividades devem ser trabalhadas em conjunto, até para que os mesmos socializem compreendam as diferenças, mas tudo em um determinado tempo, se até para nós adultos é difícil alguns trabalhos em grupo, para os pequenos não seria diferente.
Respeitar as diferenças e opiniões deve ser trabalhado desde pequenos.

PESQUISA EM SALA...

Durante as aulas de Seminário Integrador conversamos e realizamos pesquisas, algo que me aguçou curiosidade.
Pensei em adaptar a pesquisa para meus alunos de 3 a 5 anos.
Meus alunos não leem e nem escrevem, mas conseguem interpretar e compreender as imagens, portanto, levei até a nossa sala de aula, revistas, pedi que eles realizassem um levantamento da alimentação das pessoas fotografadas nas revistas, separei três caixas, a caixa saudável, má alimentação e no caminho certo. Cada um no seu entendimento recortou estas ações e colocou na caixa correspondente. No final contabilizamos quantas pessoas se alimentavam de forma saudável, má alimentação e no caminho certo. Trocamos ideias, conversas, explicações e vivências, todos puderam dar sua opinião debater e sairmos com uma ideia fixa, até então, que a grande maioria das pessoas não se alimentam bem.
Muito legal pesquisar com os pequenos.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

tecnologia..

Durante nossa última aula do seminário integrador, conversamos sobre o acesso à tecnologia na escola, para pesquisa, conhecimento... 
Chegamos a conclusão de que nossos alunos tem excesso de informações que nem sempre corresponde ao que é véridico, portanto nós professores, devemos sempre planejar uma aula, um contato com a internet, baseado em filtros...
Me recordei de uma reunião que tivemos no início do ano letivo com um pré da minha escola, uma determinada professora, disse aos pais que no dia do brinquedo, ela aceitava que os alunos levassem celular, tablets, para brincarem,na minha opinão sou contra, eles têm apenas 5 anos de idade, terão ainda muito tempo para conhecer este "mundo" tão rico, eles são crianças, devem brincar, aproveitar, imaginar, criar... em um determinado momento da reunião um pai levantou esta questão que eu descrevi como meu pensamento, a partir do comentário dele todos pais concordaram que a hora de novas tecnologias liberadas não seria agora, concordando que seria proibido. Agora questiono, será que estes pais que até então estavam quietos concordavam realmente com a proibição, será que eles filtram e pesquisam juntamente com seus filhos? Como já falei em postagens anteriores, é muito fácil simplesmente "largar" seus filhos na frente do celular, not, pc, tablet e aproveitar o "descanso". Complicado!!!! A maioria dos pais não colaboram nesta questão, utilizam a internet como um sossego para suas cabeças!



Tecnologia: BENEFÍCIOS X MALEFÍCIOS

Bom... acredito que a tecnologia é de grande benefício para todos, porém com excessões.
BENEFÍCIOS:
Novas aprendizagens
Contato com um mundo infinito de informações
desperta interesse pelo novo
oferece um leque de novidades
 .... cabem aos pais filtrar dados, sempre estar junto, ajudando, e tornando a pesquisa algo saudável.

MALEFÍCIOS:
Sem filtro dos pais, ou responsabilidade dos mesmos causa somente malefícios às ciranças.
Excesso de informações
Informações equivocadas
mundo ilegal aberto e disponível
"Avanços" para a idade da criança que realiza a pesquisa, ou seja contato com informações sobre sexo, pedofilia, nudez...



Para nós educadores a tecnologia é de grande importância, tornando nossos alunos pesquisadores e conhecedores natos, sempre com nossa atenção sobre o que eles acessam, e se tem haver com o que está sendo pedido, principalmente alunos maiores, que são mais rápidos e tem maior conhecimento com as máquinas que muitos de nós.
Na educação infantil que é onde trabalho atualmente, tenho muito interesse e vontade em levar para a escola o contato com computadores, meios de comunições....tecnologia.


Histórias inclusivas..

Como as histórias inclusivas estão em déficit em nossas escolas, em minha escola por exemplo não há nenhum livro com história inclusiva, o que seria de grande importância, para trabalharmos em sala as diferenças, as crianças especiais, para que desde pequeno nossos alunos conheçam o mundo diversificado que vivemos, sempre respeitando as diferenças e limitações de cada um.
Imagem retirada da internet, livros super interessantes, eu mesma nunca li um livro inclusivo.

Integração em sala... PEAD

Durante nossas aulas presenciais do PEAD, estou percebendo nossa maior integração, troca de  verdadeiras ideias, principalmente nas aulas do professor Crediné, ele realizando grupos de estudos e pesquisas, faz com que nosso grande grupo se integre e tenhamos maior convívio uns com os outros.
Sinto-me feliz, e realizada por estar cursando um curso tão rico de aprendizagens!

Novas práticas, novas ideias... APRENDIZAGENS!

Bom, como já falei faço oficinas semanais em cinco turminhas da escola onde trabalho.

Oficinas de culinária, de histórias, de ludicidade, pinturas, reciclagem...
Está sendo rico em aprendizagens, troca de ideias, novas ações, sinto-me empolgada na minha prática pedagógica, sempre inovando.
E por falar em inovações, muito do que estou aplicando, diferente práticas, novas 
aprendizagens  tem haver com nosso curso, 


 estou aprendendo muito, e conseguindo mudar minha prática, aperfeiçoar minhas ideias e ter maior conhecimento teórico, os colocando em prática.







LIBRAS... questionamentos!

Durante a aula o professor nos fez refletir sobre a inclusão social, se na verdade há inclusão social?
Percebo que não há inclusão, mas sim exclusão, as crianças especiais precisam de maior atenção, maior cuidado. Por exemplo em minha escola temos um menino com autismo, o aluno é carinhoso, ativo, mas não temos um atendimento especializado, a auxiliar de classe não tem especialização, sendo assim nosso aluno fica sem bases e conhecimentos para trabalhar com ele. Creio que ele tem grande potencial, dentro das suas limitações, mas o que está acontecendo atualmente é exclusão.
Algo que em pleno século XXI ainda temos que vivenciar, não somente na minha escola, mas em todas escolas que trabalhei, as crianças especiais são tratadas como problemáticas, e nós por mais que tenhamos vontade não conseguimos ajudar a suprir as necessidades das mesmas. Me sinto de mãos atadas.

LIBRAS...


 Aula de LIBRAS, maravilhosa. 

Eu já havia tido aula de LIBRAS  no Magistério, com professor ouvinte. E agora ter aula com professor Cristiano é sensacional, estimulante, encantador, não pisquei durante as conversas e explicações.
LIBRAS sempre encantou e tive interesse, com certeza ainda irei fazer um curso sobre a língua, me aperfeiçoarei. 

Varal musical... com os pequenos!

Sempre percebi que as crianças são totalmente musicais, se acalmam as ouvindo, ficam felizes.
No maternal 1, com aluninhos de dois anos, realizei o varal musical com imagens, eles adoraram, cantaram, dançaram.
Prática maravilhosa!


Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais. Após realizar a leitura ESCOLAS...