Reflexão
A prática do Educador:
compromisso e prazer
Isabel
Alice Lelis
Ao
ler este texto que a professora escreveu para seus formandos me traz um mar de
pensamentos.
De
maneira geral ressalto as ideias do ensinar com amor, sendo uma troca, a
formação de nossos alunos enquanto seres humanos.
Cada
vez mais tenho plena convicção de que se colocarmos amor e dedicação no que
fazemos tudo se torna prazeroso e bem feito.
Tenho
experiência própria de que se ensinando com amor e vontade nossos alunos
aprendem melhor, pois desta maneira os mesmos sentem-se importantes, confiantes
e valorizados.
Penso
também que a relação aluno e professor deve ser plena, sendo uma troca, não
apenas o professor ensinando e impondo regras, mas uma rede de conhecimentos,
levando em conta a realidade e a opinião do aluno, afinal, nosso maior objetivo
é formarmos alunos pensantes.
Para Paulo Freire, o papel do
professor e da professora é ajudar o aluno e a aluna a descobrirem que dentro
das dificuldades há um momento de prazer, de alegria. Para tanto, torna-se
prioritário a prática do diálogo em que ambos, educador e educando, através da
realização de seus objetivos chegam ao acesso do saber historicamente elaborado
pelo exercício cultural.
A professora LELIS
questiona ao longo da escrita “que escola queremos? Para que tipo de sociedade? Que tipo de
homem desejamos formar? Quais as alternativas possíveis que dispomos para
respondermos aos graves problemas de nosso sistema escolar?”
São perguntas complexas que necessitam reflexão, porém penso que
todas têm respostas cabíveis.
Penso que no momento que
implantarmos em nossa escola uma gestão democrática tendo participação atuante
da comunidade, ouvindo nossos professores e funcionários, enxergando nossos
alunos como pensantes, críticos, com opiniões, estaremos caminhando para um
futuro promissor. Onde tenhamos uma sociedade participativa, forte que vá em
busca do seus ideais, sendo colaborativa e participativa para que nossa
educação evolua.
A pergunta que permanece em nossos pensamentos, e que temos
respostas, porém estamos lutando para alcançar é que tipo de homem queremos
formar? Em pleno século XXI o que mais me atormenta é a impunidade e injustiça
do mundo afora, por isso que o nosso papel enquanto educador é tão importante e
significativo na vida dos pequenos cidadãos que estão em formação de caráter,
de opinião, nós somos os únicos exemplos positivos que muitos alunos têm para
se refletir, então é nosso dever incentivá-los a serem pessoas criticas,
justas, fortes, que vão atrás de seus ideais, que não desistem por qualquer
situação e que sejam acima de tudo, eternos pensantes e reflexivos.
REFERÊNCIAS:
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