sexta-feira, 30 de junho de 2017

Avaliação na Educação Infantil


A partir do vídeo da profa. Jussara Hoffman sobre a avaliação na Educação Infantil e a leitura,na interdisciplina ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL, trago minhas vivências, experiências, inquietações e até então práticas que eu acreditava estarem certas.
Eu sempre trabalhei em educação infantil, apenas um ano trabalhei no ensino fundamental.
Comecei a trabalhar com os pequenos antes mesmo de terminar o Curso Normal, sempre me espelhei em minha mãe que é professora de ED.Inf.
Minha práticas e atitudes em sala sempre foram de acordo com o que eu até então achava estarem corretas, a partir daquilo que eu vi e repetia julgando certo, buscando idéias na internet e troca de informações com colegas.
Bem, quando eu me formei no Curso Normal, pensava já conhecer tudo, nada que viesse de novo seria impossível para mim, porém caiu a minha ficha de que eu estava apenas começando minha jornada quando fui contratada em uma escola particular, como professora.
Parecendo que tudo o que eu havia aprendido não se encaixava naquela realidade, por começar pela “democracia” e direito de todos, ali era cada um tratado de uma maneira, até mesmo sendo rotulados. E sobre a questão da gestão democrática, nossa! Zero democracia, hierarquia pura, não tenho vergonha de dizer que eu tinha medo da minha diretora, não opinava em nada, pelo fato dela nunca ter nos questionado ou oferecido um momento para reflexão e troca de idéias.
A questão avaliativa desta escola era em formato de portfólio, onde continham fotos da rotina escolar, e um parecer descritivo contando como era o bebê em sala( minha turma era berçário), este portfólio foi trazido por uma mãe como ideia, e a escola adotou como método avaliativo, em minha opinião muito legal, os pais adoravam receber aquelas fotos, e o parecer( de cinco folhas), detalhe, a minha diretora não admitia que eu falasse somente as verdades ou seja eu deveria florear, afinal, ELES ESTAVAM PAGANDO, palavras dela.O pior lugar que já lecionei, um trauma!
                                                   
Outra experiência que tive foi trabalhar em uma escola pública de Ed, inf, onde eu já estava mais madura, com experiência e mais embasamento teórico, nesta escola tudo fluía melhor, tinha o total apoio da gestora, por muitas vezes ela me deixava livre para dar ideais e ela adotava-as com as demais turmas também.
O sistema avaliativo desta minha escola inicialmente era descritivo, dividido entre as auxiliares de educação infantil e cada uma fazia de três as cinco, sendo que as minhas colegas não tinham nenhuma experiência ou formação na área, o que eu sempre achei um absurdo, pois elas pegavam um modelo da internet e a partir dele se baseavam e faziam todos, ou seja pegava um criança como ponto principal e as demais eram igual ou pior que ela, assim como a prof fala no vídeo.
                                                             
Após foi trocado o método avaliativo para cartões para marcar “x” nas potencialidades e objetivos, particularmente entre todas as avaliações a que mais gostei, e penso ser completa é o portfólio.

Após ver o vídeo tive a percepção de que a avaliação que fiz ao longo destes cinco anos na Ed. Inf. foi equivocada, com certeza por falta de embasamento teórico e pesquisa sobre o que eu estava fazendo.
Agora, sei a tamanha importância da avaliação na Ed. Inf. Sendo um ato constante, através de observações, percepção do alunos, suas atitudes, suas potencialidades e individualidades, ou seja é totalmente errado eleger um aluno como o melhor em tudo e avaliar os demais tendo este como ponto de referência, penso que este assunto é de suma importância na nossa formação enquanto professora.
                        
                               
A partir de hoje irei pesquisar e me dedicar a entender e aprender mais sobre os métodos avaliativos na educação infantil, para que eu possa de maneira significativa melhorar minha prática pedagógica e sistema avaliativo com meus pequenos.
                                                             

...


4 pilares da educação

Hoje uma das lembranças que tive no meu facebook, foi uma apresentação que realizei sobre os 4 pilares da educação, trouxe pra vocês darem uma olhada e quem não conhece aprender e levar para sua prática pedagógica..


Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseado no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.

O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem.


Gestão democrática

GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR

A Constituição de 1988 foi a primeira a usar a expressão "gestão democrática do ensino público", reforçada mais tarde no texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Nenhuma das duas normas, porém, resolveu um problema que permanece até hoje: afinal, como fazer a gestão democrática? Basta consultar a equipe sobre as decisões internas? Abrir os portões para a comunidade é suficiente? Promover a flexibilização do currículo?

Trata-se de uma perspectiva conceptual que focaliza intervenções democraticamente referenciadas, exercidas por atores educativos e consubstanciadas em ações de (auto) governo; ações que não apenas se revelam enquanto decisões político-administrativas tomadas a partir de contextos organizacionais e de estruturas de poder de decisão, mas que também interferem na construção e recriação dessas estruturas e de formas mais democráticas de exercer os poderes educativos no sistema escolar, na escola, na sala de aula, etc. (Lima, 2000, p. 19).

A gestão democrática escolar é o principio constitucional que organiza a escola pública e que compõe o coletivo da escola, portanto, compreende que o nosso trabalho não desenvolve-se sozinho, muito pelo contrário, a supervisão, coordenação pedagógica e diretores devem buscar articulação dos diversos saberes e experiências existentes na escola e na direção de sua transformação para um projeto pedagógico emancipatório, pois cumprirá com o sucesso da dimensão cognitiva e política dos alunos, não podemos deixar de focar a participação do conselho escolar, conselho municipal de educação, e também da comunidade que envolve, pais, alunos, professores e comunidade em geral

Entretanto, na prática a gestão democrática em nossas escolas ainda “anda devagar”, tenho como base e experiência as escolas públicas e privadas que já trabalhei tanto como professora quanto como auxiliar de educação infantil, em ambas o sistema democrático não era exercido como  prática primordial e constante.

A realidade do nosso município é bastante precária quando se fala em gestão democrática, onde temos gestores escolares indicados pelo poder executivo, nossas escolas não têm conselhos escolares, há algumas que ainda não têm nem PPP, e quando se tem, são superficiais e até controversos, ou seja, não condizem com a realidade da instituição e comunidade escolar, isso acontece pelo fato da supervisão municipal não supervisionar a veridicidade do conteúdo dos PPP’s .

Em minha opinião a gestão democrática deve ser iniciada de dentro das escolas pra fora, ou seja partir dos diretores, coordenadores e supervisores, buscando inserir e integrar a comunidade na realidade escolar, nas escolhas, no cotidiano. Para que os mesmos tenham “voz” para opinar e cobrar melhorias para a escola.

Segundo Paro “se queremos uma escola transformadora,  precisamos transformar a escola que temos ai ... Nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola.” (2001, p. 10)

Sendo assim partir de nossos gestores junto com sua equipe de professores e funcionários uma integração sobre a realidade da escola na qual trabalhamos.

Ao realizar uma pesquisa com a Presidente do conselho de Educação  L. R., tive certeza de tudo o que já pensava referente a democracia em nossas escolas, afinal é muito mais fácil deixar a comunidade de fora, para que assim os mesmo não tenham conhecimento sobre a realidade e não possam cobrar e opinar. A professora L. me relatou que o poder Executivo e SMEC(Secretaria Municipal de Educação e Cultura)  não tem pretensão alguma de implantar gestão democrática em nossas escolas, ao meu ver, desta maneira eles calam a sociedade, apresentando-lhes apenas o que convém.

Questionei a presidente sobre a criação dos conselhos escolares, a mesma demonstrou grande interesse, narrando até mesmo situações que o conselho resolveria e ajudaria as escolas.

Na medida em que se conseguir a participação de todos os setores da escola, educadores, alunos funcionários e pais – nas decisões sobre seus objetivos e funcionamento, haverá melhores condições para pressionar os escalões superiores a dotar a escola de autonomia e de recursos. A esse respeito vejo no conselho de escola uma potencialidade a ser explorada. (PARO, 2001, p. 12)

Por momento acredito que a gestão democrática está aos poucos chegando em nossas escolas e realizando mudanças e melhorias grandiosas, reformulando os sistemas de hierarquia e transformando nossas escolas em um lugar de todos, onde a sociedade pode e deve ter direitos,participando do cotidiano escolar.







PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática, 2001.

Quadro elaborado para o Curso de Extensão GESTÃO DEMOCRÁTICA: da avaliação ao planejamento participativo nas Escolas Estaduais do RS. UFRGS, Porto Alegre 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Escola é...


Esta mensagem que recebi da tutora de Organização do Ensino Fundamental, me fez repensar sobre o que a escola significa para nós, alunos e professores.
Passamos mais tempo na escola com nossos alunos, colegas do que com nossa família, muitas vezes a escola se torna nossa segunda casa. Assim como nossa casa devemos cuidar e zelar, transformando em um lar, onde as pessoas se gostam, se respeitam, cuidam uma das outras.
Ir para a escola ou trabalhar em uma escola deve ser algo prazeroso, onde tenhamos vontade de estar, de socializar e partilhar vivências.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Reflexão

Reflexão
A prática do Educador: compromisso e prazer
Isabel Alice Lelis

Ao ler este texto que a professora escreveu para seus formandos me traz um mar de pensamentos.

De maneira geral ressalto as ideias do ensinar com amor, sendo uma troca, a formação de nossos alunos enquanto seres humanos.

Cada vez mais tenho plena convicção de que se colocarmos amor e dedicação no que fazemos tudo se torna prazeroso e bem feito.

Tenho experiência própria de que se ensinando com amor e vontade nossos alunos aprendem melhor, pois desta maneira os mesmos sentem-se importantes, confiantes e valorizados.

Penso também que a relação aluno e professor deve ser plena, sendo uma troca, não apenas o professor ensinando e impondo regras, mas uma rede de conhecimentos, levando em conta a realidade e a opinião do aluno, afinal, nosso maior objetivo é formarmos alunos pensantes.

Para Paulo Freire, o papel do professor e da professora é ajudar o aluno e a aluna a descobrirem que dentro das dificuldades há um momento de prazer, de alegria. Para tanto, torna-se prioritário a prática do diálogo em que ambos, educador e educando, através da realização de seus objetivos chegam ao acesso do saber historicamente elaborado pelo exercício cultural.

A professora LELIS questiona ao longo da escrita que escola queremos? Para que tipo de sociedade? Que tipo de homem desejamos formar? Quais as alternativas possíveis que dispomos para respondermos aos graves problemas de nosso sistema escolar?”

São perguntas complexas que necessitam reflexão, porém penso que todas têm respostas cabíveis.

 Penso que no momento que implantarmos em nossa escola uma gestão democrática tendo participação atuante da comunidade, ouvindo nossos professores e funcionários, enxergando nossos alunos como pensantes, críticos, com opiniões, estaremos caminhando para um futuro promissor. Onde tenhamos uma sociedade participativa, forte que vá em busca do seus ideais, sendo colaborativa e participativa para que nossa educação evolua.

A pergunta que permanece em nossos pensamentos, e que temos respostas, porém estamos lutando para alcançar é que tipo de homem queremos formar? Em pleno século XXI o que mais me atormenta é a impunidade e injustiça do mundo afora, por isso que o nosso papel enquanto educador é tão importante e significativo na vida dos pequenos cidadãos que estão em formação de caráter, de opinião, nós somos os únicos exemplos positivos que muitos alunos têm para se refletir, então é nosso dever incentivá-los a serem pessoas criticas, justas, fortes, que vão atrás de seus ideais, que não desistem por qualquer situação e que sejam acima de tudo, eternos pensantes e reflexivos.

REFERÊNCIAS:




As atividades propostas pela interdisciplina de seminário integrador V, tiveram grande importância em minhas aprendizagens, minha postura enquanto aluna e para meu amadurecimento.

Ao reler o meu portfólio percebi que a cada semestre eu melhoro minha escrita e meus pensamentos, sendo notável o meu amadurecimento enquanto professor, aluna e ser humano.

Notei que a grande maioria de minhas postagens do eixo III são descritivas e reflexivas, sendo relatos de minha prática pedagógica, ideias de atividades e projetos realizados com meus alunos, já outras demonstrei aplicar novos métodos, novas práticas, a partir das aprendizagens feitas através das interdisciplinas.

No entanto, ao ler as escritas do eixo IV nota-se que eu busquei mais embasamento teórico, não relacionando tanto com minha prática pedagógica, até pelo fato de eu estar fora da sala de aula ao longo do semestre referido.

Além do meu portfólio, eu também reli postagens da colega Elielda Martins, postagens estas que prevalecem as reflexivas, onde a mesma relaciona sua prática, seu cotidiano e vivências escolares a aprendizagens e mudanças.

Acredito que tanto em meu blog quanto o da colega, no semestre IV nossas publicações foram mais reflexivas pelo fato de já termos entendido o grande objetivo do portfólio, escrever aprendizagens tanto do cotidiano escolar quanto de nossa vida pessoal, levando em conta o embasamento teórico e atividades realizadas no moodle e outros suportes.


Sendo assim, conclui que através desta atividade de releitura pude compreender a grande importância que o portfólio de aprendizagens tem em nossa vida acadêmica, o mesmo torna-se um canal de aprendizagens e troca de idéias, como se fosse uma rede de conhecimentos. 

Ressalto também a importância do mesmo para a formulação de nossas sínteses semestrais, é como se o blog fosse nosso “baú de memórias e conhecimentos”, onde sempre que queremos abrimos e há um leque de informações e anotações que evidenciam nossa prática pedagógica, nossas aprendizagens e nossas opiniões.


Retornando aos encontros...

Depois de quatro meses afastada das aulas presenciais no polo, hoje retornei a ativa, encontro do Seminário Integrador V.
É tão bom sentir-se eu novamente, para quem ouve pode soar estranho, mas sinto-me revigorada após estes meses em casa.
Senti falta dos encontros, das trocas de aprendizagens... claro que a distância também consegui realizar essa rede de aprendizagens, mas parece que ao vivo tudo flui melhor.


Quinto eixo chegando ao fim, mais um workshop, cada vez mais elaborado, nova ideia de síntese, ou seja, novos desafios.
A cada semestre fortalece mais o nosso entrosamento enquanto turma, alunas-professoras, nos tornamos um grande grupo unidos por um ideal, sermos professores reflexivos e críticos, em constante transformação.
Seminário integrador sem dúvidas, é a interdisciplina que mais estimula e incentiva proporcionando a socialização e a troca de aprendizagens tanto com o grande grupo, quanto com colega em dupla.

É bom estar de volta!

Metamorfose....


  

Assim como se fala na música:
 "Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo.."
Nosso curso nos proporciona e nos incentiva a isso, para que sejamos pensantes, críticos, em busca do novo, do diferente, da transformação da educação. 
A cada dia nos transformamos, amadurecemos, passamos por metamorfoses, estamos em constante transformação.
Dentro e fora da escola, aprendemos, mudamos, nos renovamos...
A maneira que acordamos hoje, não será a mesma de quando acordarmos amanhã, pois já não somos mais como antes...
Há mudanças necessárias, mudanças estas que fazem parte da nossa história...
Fazem parte do eramos, do que somos e o que seremos!

Transformação...renovação


                            Escolhi o tema de borboletas para dar uma nova cara para o meu blog...
Penso que assim como as borboletas, estamos em constante transformação, renovação...

Temos que ir atrás de nossos objetivos, fazer o impossível para realizá-los.


Metamorfose
Mutação
Vida pulsando...
Transformação

Estou em processo...
Há coisas a aprender...
e há coisas a reprogramar...
Há coisas que sou ...
e não quero ser...
Há coisas que ainda não sou...
e quero ser...
Há coisas que sou ...
e ainda não sei...
mas estou buscando saber...

Estou em construção...
Mas já estive em demolição...

domingo, 25 de junho de 2017

Conselho escolar

 sobre o Conselho Escolar

 É um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora. 
Ele dá pareceres referentes ao trabalho de organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-pedagógico e o Regimento Escola/Colégio , para o cumprimento da função social e específica da escola (Estatuto do Conselho Escolar, 2005). 
O Conselho Escolar é a instituição que coordena a gestão escolar, especialmente no que diz respeito ao estudo, planejamento e acompanhamento das principais ações no dia-a-dia da escola. 
É um espaço privilegiado para o exercício da vivência cidadã e apropriação de diferentes saberes que favorecem a democracia. Em face do exposto, constata-se que o Conselho Escolar é o grande aliado da direção na gestão da escola. 
No entanto, para que essa parceria realize um trabalho de acordo com o esperado e satisfaça a comunidade, é preciso que haja sintonia entre os parceiros e abertura por parte da direção para ouvir e aceitar a voz do conselho. 
É fundamental que se estabeleça uma relação de respeito pela opinião de uns e outros, cumplicidade nas tomadas de decisão e, principalmente, que todos tenham objetivos comuns. A participação do conselho deve se dar de forma autônoma, espontânea e consciente. 
Segundo Werle (2003, p.60):
 [...] não existe um Conselho no vazio, ele é o que a comunidade escolar estabelecer, construir e operacionalizar. Cada conselho tem a face das relações que nele se estabelecem. Se forem relações de responsabilidade, de respeito, de construção, então, é assim que vão se constituir as funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras. Ao contrário, se forem relações distanciadas, burocráticas, permeadas de argumentos, tais como:” já terminou meu horário”, “ este é meu terceiro turno de trabalho”, “vamos terminar logo com isto”, “não tenho nada a ver com isto”, com que legitimidade o conselho vai deliberar ou fiscalizar?!

Para que as decisões do Conselho Escolar não sejam monopolizadas pelo diretor, seu presidente nato é necessário que haja a conscientização dos segmentos envolvidos. Isso de certa forma começa a acontecer. A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, por meio da Coordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino, em consonância com o processo de democratização da sociedade, criou, mediante a Portaria Ministerial n.2.896/04, o Programa Nacional de fortalecimento dos Conselhos Escolares. Entre seus objetivos, constam: ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas; apoiar a implantação e o fortalecimento dos Conselhos; promover, em parcerias com os sistemas de ensino, a capacitação dos conselheiros escolares; apoiar os Conselhos Escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito da escola. (BRASIL, 2004) 
Acreditamos que a capacitação seja o caminho para a participação mais consciente e cidadã desses representantes da comunidade. 
No cotidiano escolar, entre os conselheiros que têm participado dos Grupos de Estudos sobre os Conselhos escolares oferecidos pela SEED, ouvimos o seguinte depoimento: “nós recebemos muita informação, podemos fazer tanta coisa, mas só fica na conversa”.
 Isso nos faz acreditar que ainda temos que enfrentar e vencer alguns desafios para conhecer mais a fundo as dificuldades e os obstáculos que impedem a concretização da teoria. 
Afinal, os Conselhos têm atendido aos pressupostos democráticos? Têm propiciado a vivência cidadã e representado os interesses coletivos? Até que ponto eles são órgãos legitimamente democráticos, se o presidente é o diretor da escola?  
artigo: INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA.



Ótimo saber o que é, com funciona e objetivos do conselho escolar.
Como minha escola necessita de um conselho escolar, para que seja ESTIMULADA, FORTALECIDA, COBRADA para qualidade educacional, organização...

ELEMENTOS..GESTÃO DEMOCRÁTICA E PPP

Retirei do artigo: INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA oferecido para leitura na interdisciplina ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL,elementos que acredito ser fundamentais para uma gestão democrática, sendo assim também fundamentais para a construção e prática do PPP.




  • Autonomia – luta para resgatar o papel e o lugar da escola como eixo do processo educativo autônomo, não sendo a escola uma mera reprodutora de ordens e decisões elaboradas fora de seu contexto. 



  • Participação: a participação é condição para a gestão democrática: uma não existe sem a outra. Participar significa todos contribuírem, com igualdade de 9 oportunidades, para algo que pertence a todos: a escola pública. A participação não diz respeito apenas à comunidade interna, mas também à comunidade externa à qual a escola serve. 



  • Clima organizacional: determina a vontade dos membros de participar ou alienar-se do processo educativo. Isso depende muito das relações que se estabelecem no interior das escolas. Para que haja a participação, é fundamental que os objetivos das ações estejam sempre muito claros, que as pessoas sejam situadas como sujeitos, pois apenas sujeitos são cidadãos capazes de se comprometer e participar com autonomia. Alguns dos espaços que favorecem a participação coletiva são as instâncias colegiadas, que, a partir da década de 80, passaram a ser priorizadas no discurso sobre gestão democrática.  

PPP

Assistindo a entrevista da prof Ilma Passos, pude entender a importância da construção do PPP em uma escola.
Eu já trabalhei em escolas públicas e particulares, em ambas pouco se falava do PPP. Eu fui ter conhecimento na prática do que era, na escola de ensino fundamental onde o PPP estava sendo formulado, neste período foi realizada uma reunião com todos professores, para que fosse debatido tópicos, porém ao decorrer  do debate percebi que na verdade aquele momento não estava sendo uma troca de ideias e construção de um projeto realizado por todos, mas sim, pela gestão da instituição, tornando-se frustante para mim e outras colegas, pois ao ouvir o que já havia sido escrito não parecia ser da escola em que eu lecionava, ou seja, uma realidade totalmente diferente.
Hoje compreendendo um pouco mais sobre a importância da elaboração do mesmo em coletivo, sei que o erro estava nisso, afinal nós e a comunidade não tivemos participação alguma, pois para aquela gestão era apenas uma "obrigação" elaborá-lo, já que nunca tivemos contato para leitura, e quando solicitado, ouvíamos que ele não estava terminado...
Lastimável, pois o mesmo é de suma importância para o bom andamento de uma escola. 


Projeto de aprendizagem

Assim como em outra postagem, entendi que o projeto de aprendizagem é algo muito significativo em nossa aprendizagem, no semestres que tínhamos que trabalhar com um P.A, eu demorei a entender que não tinhamos que correr para buscar uma resposta, mas que o caminho era a aprendizagem significativa.
Hoje lendo os blogs das colegas que estão aplicando o P.A em suas turmas vejo a riqueza que ele oferece tanto para os alunos, quanto para nós profs.
Confesso que gostaria muito de estar em sala para poder colocar em prática um SUPER projeto de aprendizagem com meus pequenos. Assim que eu voltar a lecionar, mesmo já terminando este semestre, irei construir junto com meus alunos um projeto.

Formatura

Início minha postagem com esta frase:
Quando fazemos o que gostamos, temos orgulho e vontade de gritar para o mundo a nossa realização...
Nos últimos dias tivemos a reunião de formatura, para começarmos a nos organizar. Chegou a dar um frio na barriga em pensar que já estamos no meio do curso, que a cada semestre eu tenho mais certeza e convicção de que é isso que eu quero pra minha vida. A cada eixo amadureço e aprendo muito mais, eu já não sou mais a mesma pessoa lá do início do curso em 2015, hoje sou muito melhor, adquiri mais conhecimentos e maturidade.. sei que daqui há dois anos, estarei me preparando para um grande sonho e será a realização de uma vitória que eu conquistei com meu empenho e dedicação.

            Tudo o que vale a pena ser feito merece e exige ser bem feito.


quinta-feira, 22 de junho de 2017

?

OLHE!
LEIA!
REFLITA!

NA SUA OPINIÃO.. 
O MENINO ESTÁ CERTO?
ESTÁ SENDO ABUSIVO?
OU APENAS EXERCENDO SUA LIBERDADE?


Gestão democrática




     A Gestão Democrática na escola é formada por alguns componentes básicos: Constituição do Conselho escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliaçãoinstitucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleiçãodireta para diretor(a);

      A gestão democrática contribui para a construção de uma educação, na qual todas as crianças, jovens e adultos possam se desenvolver como sujeitos construtores da sua cidadania .A escola precisa acompanhar as mudanças da sociedade e assumir outras funções sociais. Uma gestão democrática implica a democratização do processo de construção social da escola, mediante a elaboração de seu Projeto      Político- Pedagógico, onde o gestor, através da articulação entre os diversos segmentos da unidade escolar, compartilha decisões de forma coletiva e modifica as relações de poder, transformando-as em um organismo vivo e dinâmico.
     Parte-se do pressuposto de que a gestão democrática da escola consiste em atender os compromissos sociais e políticos de coletividade das classes trabalhadoras, ultrapassando os limites internos da educação institucionalizada pela gestão burocrática: visando a possibilidade de uma administração coletiva a qual exige a participação de toda a comunidade escolar em todas as etapas do processo educativo, contribuindo para um melhoramento do

ensino. Como mostra Bastos.


A gestão democrática restabelece o controle da sociedade civil sobre a
educação e a escola pública introduzindo a eleição de dirigentes de escolares
e os conselhos escolares, garante a liberdade de expressão, de pensamento,
de criação e de organização coletiva na escola, e facilita a luta por condições
materiais para a aquisição e manutenção dos equipamentos escolares, bem
como por salários dignos a todos os profissionais da educação. (2003 p.7 e
8).




FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_democr%C3%A1tica

Comparativo de gestão escolar com animação...

Esta animação com frases sobre gestão escolar, gestor de uma escola é bem legal, me chamou atenção...
Através das interdisciplinas de Organização do Ensino Fundamental e Org. e gestão da educação, falamos bastante sobre gestão, atitudes através dela, o que é um gestor...
Já tive gestores extremamente competentes, outros nem tanto. Na minha opinião para ser gestor de uma escola deve-se ter competência, força de vontade, ética, amor pelo que se faz..
Sendo sempre um gestor democrático, sem escolhas pessoais, buscando sempre o melhor para todos..não deixando desanimar e nem a peteca cair.....


Releitura do blog...

No início do curso não tínhamos verdadeiro conhecimento do formato que seria nossas aulas, assim que iniciaram, tive uma grande resistência quanto às postagens e o blog, por vezes cheguei a pensar que era uma besteira. Mas com o passar do tempo, pude perceber a grandiosa aprendizagem que estamos tendo a partir dele, ou seja, o portfólio é o nosso diário de aprendizagens e vivências, onde aprendemos em dobro, pois assimilamos os conteúdos, refletindo e colocando no “papel”.

Quando iniciamos as postagens não sabíamos exatamente o que era certo ou errado, o que postar e o que não postar, pensando que o que escrevíamos estava correto.

Relendo minhas postagens percebi a minha imaturidade com as palavras, e até mesmo pouca teoria em minhas escritas, a grande maioria de minhas postagens eram pequenos comentários, com imagens, claro, que todas com sentido, através delas descrevi minhas aprendizagens e experiências.

Creio que a cada semestre estou amadurecendo e adquirindo mais conhecimentos, amadurecendo minha escrita, de forma que consiga ler um texto e a partir dele retirar a essência.

Acredito que a atividade de releitura do meu portfólio e da colega,foi de grande importância em minha caminhada enquanto aluna e professora, pois através da mesma pude ter novas reflexões, pensar de maneira diferente em algumas situações, e amadurecer enquanto pessoa, pois fui “avaliada” por outra colega, sentindo até mesmo receio, pois quando eu escrevo minhas postagens, em alguns momentos esqueço que outras pessoas lerão, a escrita flui, como se fosse um verdadeiro diário.




segunda-feira, 5 de junho de 2017

Reforma do ensino médio

Assistindo a palestra de Jamil Cury,  concordei plenamente que a reforma do ensino médio é um retrocesso para nossa educação.

Com esta reforma estamos retrocedendo e perdendo a ideia principal de formarmos cidadãos pensantes.
Cada vez mais estamos sendo manipulados pela mídia, na qual nos transmite somente o que desejam os "grandes", conversando com familiares, há maioria não sabia desta reforma e nem que tinha sido aprovada. Ora, em pleno século XXI, aonde as informações são abundantes, desta maneira querem achar que o povo é burro, estão querendo nos calar.
A reforma é algo repugnante, afinal são muito mais que vinte anos que lutamos para uma educação para todos, visando a formação social do aluno, pois agora nossos alunos sairão do ensino médio "avoados", fora da verdadeira realidade, serão pessoas que não refletem, não têm criticidade, veremos no futuro como será essa geração, estamos voltando no tempo, em uma época em que os governantes mandavam e faziam o que queriam acima de tudo e de todos.
Algo  também  inadmissível é a não mais obrigatoriedade em os professores terem licenciatura e e formação especializada para a disciplina na qual irão lecionar, ou seja, qualquer um com notório saber da determinada disciplina poderá entrar em uma sala e praticar o ensino.
Parando para pensar, nem parece que estamos na modernidade, como podem milhões de pessoas se calar para um governo que não pensa na sociedade?

Egocentrismo

Lendo um PPT de Pscicologia refleti sobre ser egocêntrico, eu particularmente não me defino egocêntrica, porém em alguns momentos da vida penso ter atitudes pouco egoístas, pensando talvez que o mundo gire ao meu redor, por exemplo o fato de eu ter dificuldade em aceitar críticas, mesmo sendo construtivas, na minha opinião acho sempre estar certa em algum "ponto".
 Através disso consegui pensar em minhas atitudes, até mesmo na minha profissão, onde lidamos com seres humanos, cada um de um jeito, personalidades e pensamentos diferentes, deixar de pensar em si é uma forma de amadurecimento que só alcançamos na fase da vida adulta.

Motivações da vida adulta..

Assim como a grande maioria de nós precisamos de motivações para viver, um objetivo, uma meta para levantar todos os dias da cama e buscar o melhor.
Através deste trabalho do meu grupo, pude refletir sobre como lido com as motivações da minha vida adulta, hoje, eu com vinte e dois anos, percebo que desde que me conheço por "gente" sempre busquei motivações para não desistir e nem deixar "a peteca cair".
Sempre foquei em algo que eu viveria no futuro, e busquei planejar, pensar, idealizar até que chegasse o determinado momento tão esperado, porém após alcançada sentia inicialmente prazer, por saber que todos a volta iriam me olhar com positivamente pelo meu feito, querendo  alcançar uma determinada aceitação de todos ao meu redor.

Penso que a motivação é a gasolina para viver intensamente a vida, buscando sempre o melhor para si e para aqueles que queremos perto. Hoje, minha motivação na minha fase adulta é meu filho, acordo todos os dias com objetivo de viver para ele, até mesmo me formando no curso é como se ele fosse meu estímulo, minha razão de viver.

Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais. Após realizar a leitura ESCOLAS...