quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A verdadeira inclusão social...

Em minha escola onde atualmente trabalho, recebi uma colega com deficiência visual, me fazendo refletir sobre a verdadeira inclusão social que temos, não falo apenas em nossas escolas, mas dimensional a mundo.
Me coloquei no lugar dela em um lugar novo, por mais que tenhamos dado toda atenção e suporte necessário, ela sente-se nervosa e insegura, não que ela seja, mas ela muitas vezes sente-se limitada, necessitando de apoio até para ir ao banheiro.
Posso dizer que todo dia está sendo uma aprendizagem para mim e para ela, afinal estamos nos conhecendo e acostumando-nos uma com a outra, situações "normais" que pra ela tem dificuldades... Nem por isso ela sente-se inferior, tem força de vontade e amor à vida, uma verdadeira lição... Será que estamos preparados para sermos tão fortes assim? Às vezes reclamamos, e não damos valor a pequenas situações, como o fato de podermos enxergar...

estudo de campo... PROJETO DE APRENDIZAGEM

Realizei uma entrevista com quatro professoras de duas escolas diferentes, em comunidades distintas, e classe social dos alunos diferentes.
Na entrevista realizei vários questionamentos em cima da nossa questão investigativa: COMO SE FORMA UM ALUNO LEITOR? 
Após realizá-las, fui ler e refletir sobre as perguntas e diferenças umas das outras, é gritante a ideia de que alunos que têm maiores estímulos e já apresentam contato com livros, chegam na escola mais envolvidos e interessados pelo novo, pelas leituras e aprendizagens. Não que isso dependa da classe social, mas sim da escolaridade e interesse dos pais em ajudá-los e inserir leituras e histórias para seus filhos. 
Até então concluo que nossa primeira ideia estava certa, vamos seguir em diante, para questionamentos com pais e alunos do ensino fundamental. 
A partir disto pude trazer para minha vida pessoal estas opiniões e ideias, afinal eu nunca fui uma pessoa muito ligada à leitura, porém agora com meu filho quero incentivá-lo e estimulá-lo a este mundo tão encantador e significativo! 

É hora de acordar...

Na última aula no Polo, tivemos o prazer de receber alunas do polo, que estão ocupando o espaço do Ceclimar.
Fiquei impressionada, e posso dizer encantada, com tudo o que elas nos relataram e sim, nos ensinaram.Com tão pouca idade elas mostraram na pratica tudo o que vemos nas redes sócias, meios de comunicação, e somos manipulados, assim como verdadeiros bonecos.
Aonde essas pessoas estão com a cabeça? Onde vamos parar?
Percebi na fisionomia de várias colegas a rejeição no que elas falavam, e por mais louco que fosse, elas estavam corretíssimas, nós estamos nos encaminhando para um futuro sem volta, onde ficaremos vinte anos congelados, vinte anos não são vinte dias, é muito tempo. Nossos filhos sofrerão com estas "reformas", no momento que tiram disciplinas FUNDAMENTAIS para construção do ser humano, estão querendo formar alunos que não pensam, que acreditam e veem apenas aquilo que está na frente do nariz deles.
É nosso dever enquanto cidadão colocar o dedo na consciência e abrir os olhos, para o que é real, não apenas ligar a televisão e assistir apenas o que eles querem que saibamos.
Isto é história, é cidadania, devemos passar pra nossos familiares, nossos alunos, nossos colegas. Não podemos sermos irracionais e cegos! Juntos para concertar tudo de ruim que está acontecendo e está por vir!!!!! Sejamos mais cidadãos!!!!

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRICULO

Durante a aula da nova interdisciplinar de ESCOLA,PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO, me fez recordar de uma vivência que tive quando trabalhei no ensino fundamental no ano passado, sobre a construção do PPP, nesta escola que trabalhei não tivemos a oportunidade de formulá-lo em conjunto, tivemos uma reunião apenas para nos mostrar como ele havia ficado, o que nos deixou bastante inquietas, afinal, nós enquanto professoras, fazíamos parte do corpo docente, deveríamos e tínhamos que participar da elaboração. Revoltante, assim como muitas situações que vivenciamos nas escolas que lecionamos, eu havia relatado isso em aula, e gostaria de ressaltar a troca de ideias com as colegas e professora, como em todos casos há dois lados, há professores que se interessam sim pela melhoria, por novas ideias, e praticá-las, não ficar apenas no papel, como se fosse uma escola dos sonhos, já há outro lado, dos professores que não têm nenhum interesse se quer, assim como relataram algumas colegas.
Penso, que cada vez mais, nós professores devemos falar, agir e nos movimentarmos, não deixando-nos levar pela maioria que não faz nada e só reclama, cobramos tantos de nossos alunos a serem críticos, com opiniões e discutir pontos de vistas, sendo que nós mesmos, na pratica, não damos exemplo...é de se repensar, novas ideias, nova maneira de agir, nova escola, novos alunos!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Inquietações...DESABAFO

"Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?

Sim ou não: por quê?"
Questão que por dias me deixou indagada até que viesse uma resposta.
Resposta essa que descrevo aqui:
Primeiramente digo que sim, na maioria das vezes nos doamos “cem por cento” em sala, buscando sempre novidades, novos métodos, para que nossos alunos se interessem, sintam-se estimulados, tornando-se pessoas criticas, com opiniões, e com suas vontades.
Particularmente,eu enquanto professora da educação infantil, sinto-me muitas vezes, mais do que uma mediadora de aprendizagens, muitas vezes aprendo mais com eles do que eles comigo, cada um traz a sua bagagem de experiências e vivências, somando na rotina diária da turma, um exemplo concreto, e que tenho muito orgulho de citar, é que não me limito somente em conteúdos específicos ou ideias pré-planejadas, meus alunos trazem para sala inquietações, curiosidades e dúvidas, que por muitas vezes tornam-se o tema trabalhado em aula.
Penso que não devemos ficar atados a um sistema que não pensa no verdadeiro desenvolvimento e aprendizagem de nossos alunos, principalmente na educação infantil que eles passam mais tempo na escola conosco, do que com os responsáveis, claro que temos que ter rotina, horário para determinadas atividades, da higiene, do sono, até mesmo para terem uma  vida saudável, mas assim como foi citado no texto, para a educação atual, até mesmo o recreio ou a hora do pátio é um desperdício, algo sem necessidade.
No ano passado trabalhei com turmas de quinto ano do Ensino Fundamental, com matemática e ciências, e por este lado respondo também a questão acima que não, professores de E.F. são cobrados, sobrecarregados, para cumprir horário, entregar notas, fazer cadernos de chamada, inúmeras trocas de períodos, planejamento em um curto espaço de tempo, como se fossemos verdadeiros robôs, que faz tudo no automático, sem parar para interagir, socializar, assimilar e organizar o tempo de maneira significativa para alcançar a excelência na nossa prática e pedagógica, e como seres humanos.
O que mais eu sentia falta era da integração entre os professores, de um momento para troca de experiências e de opiniões. 
E o que me deixava mais aflita eram os conselhos de classe, onde nos reuníamos com as demais professoras da turma, e eu sempre queria conversar sobre o aluno, como ele estava com as outras, e elas, incluindo a supervisora, queriam fazer tudo correndo para acabar, a frase que eu mais ouvia era:” não dá tanta ênfase para fulano, se ele não aprendeu até agora é porque não quis, o tempo dele já passou”, no começo eu ia para casa chorando, me sentindo impotente no meio de tudo aquilo, então comecei a fazer por mim, se elas não tinham interesse em realmente ajudar os alunos eu tinha, assim como elas diziam que eu era novinha tinha mesmo que “me puxar” elas já haviam feito demais.
Eu criava aulas super diferentes, novos métodos para que eles conseguissem entender os conteúdos, criei oficinas com jogos no turno inverso,não ficava presa a períodos, desenvolvia a aula conforme o entendimento deles e jamais deixei um aluno sem recreio,“ de castigo”, pois assim como nós professores, eles também precisam de um momento para socializar, e espairecer a cabeça, nesses momentos eles também aprendem.
A NOSSA EDUCAÇÃO JÁ EVOLUIU BASTANTE, PORÉM, HÁ AINDA MUITO QUE SER MELHORADA, MELHOR ELABORAÇÃO, PLANEJAMENTO E ACIMA DE TUDO ADAPTAÇÃO Á VERDADEIRA REALIDADE DE CADA INSTITUIÇÃO.


Metodologia da interdisciplina de matemática

Ressalto a metodologia que o Prof de matemática nos ofereceu neste semestre, super interessante e estimulante, mostrando jogos, ideias e textos de revistas,  após  estas leituras adaptamos para nossa turma e faixa etária atividades e dinâmicas.
Me fez lembrar do curso normal que fiz, aprendemos muito mais na prática de ideias, do que apenas ler e não ser posto em prática diretamente.
Aula presencial e a distância interessantes e instigantes. 

Interdisciplina de matemática

Está sendo maravilhoso aprender um pouco mais sobre matemática, métodos, teorias e explicações.

Assim como sempre falo pro professor, estou me realizando com esta interdisciplina, me fazendo aprender muito a cada atividade feita, leitura e exercícios criados para os alunos.
Sempre gostei da disciplina de matemática, talvez pelas minhas professoras terem sido tão boas, fez com que eu tivesse um favoritismo pela disciplina.


Hoje tentando me recordar, lembro que elas não davam aulas com metodologias diferenciadas, novos métodos e nem de maneira lúdica, porém tudo o que era passado no quadro, eu tinha muito interesse e  facilidade para compreender.

Sem dúvidas esta interdisciplina é que mais me identifiquei e estou aprendendo, conteúdos agora com seus nomes, que para mim antes eram atos corriqueiros do dia a dia, como fazer fila, fazer a chamada viva, contar as escovas de dentes, tudo está inserida no grandioso mundo da matemática.

A partir da mesma compreendi que podemos sempre melhorar e aperfeiçoar nossa prática pedagógica, tanto em matemática quanto em outras disciplinas devemos planejar e elaborar métodos diversificados e deixar com que nossas crianças criem suas próprias resoluções de atividades, não apenas cobrar, mas buscar entendimento verdadeiro deles, para que eles não cresçam já com a ideia da dificuldade na disciplina, ou sintam-se incapazes de realizar determinada situação.
Educação infantil é sinônimo de curiosidade, raciocínio lógico, representações, construção de ideias, organização, combinação perfeita com a matemática, não tem hora nem dia para aprender, quanto mais cedo lhe for apresentada e estimulada maior será tua vontade aprender mais e mais.

VER E OLHAR... OLHAR E VER

“ Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver , é preciso pensar.Olhar está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para ver algo espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que alguém olhe algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se espere dele o aspecto contemplativo. Olhar é reto, ver é sinuoso. Olhar é sintético, ver é analítico. Olhar é imediato, ver é mediado. A imediaticidade do olhar torna-o um evento objetivo”. (Aprender a pensar é descobrir o ver Marcia Tiburi).

Citação retirada do MOODLE, o ver e olhar, ás vezes olho e ás vezes vejo, mas com nossos alunos é fundamental sempre VÊ-LOS, percebê-los. 

Quando paro para OLHAR esta imagem, olho apenas  uma situação corriqueira, que faz parte da rotina, rotina esta que antes de eu ter mais conhecimento e noção teórica, achava “chato” sendo algo apenas para organização, um ato de imitação.
Parando para VER estes momentos do cotidiano percebo a importância que eles têm para todas as crianças, inúmeras situações que estamos estimulando e trabalhando, lateralidade, coordenação, equilíbrio, organização, respeito com os colegas, e sim uma rotina de suma importância para o desenvolvimento saudável e importante de meus alunos.

Olhando esta imagem, me fez refletir muito sobre o nosso redor, assim como li no texto a percepção que as crianças das escolas públicas e privadas tinham, até mesmo nós adultos, olhamos muitas coisas durante o dia, porém não vemos, não paramos para observar e assimilarmos.
Este passeio fizemos ao entorno da EMEI, nas ruas, BEIRA MAR, passando em frente a comércios, que minhas crianças passam todos os dias pela frente, mas não tinham VISTO, apenas OLHADO de passagem , já que todos vão de carro ou van escolar, se eu pedisse para que eles me descrevessem o que eles olhavam durante o percurso de casa até a escola, muitos não saberiam, ou focariam pontos referencias que eles realmente viram.

Passeios assim como este, comecei a gostar, e a estimular as saídas de campo, após várias leituras, aprendizagens e troca de ideias ao longo do curso, pois antes para mim era algo cansativo, que atrapalhava a aula, hoje percebo a grande importância, e o conhecimento prático de curiosidades dos pequenos, a nossa cultura, hábitos e até mesmo atitudes negativas e positivas.

Estudos sociais... como é aluno e professor, professor e aluno?


Dois mundos num só

Ser professor é ensinar?

Ser estudante é aprender?

Ás vezes sim, ás vezes não...

Há momentos que aprendo como um aluno,

Vivo, penso e interajo com o mundo.

Mundo infantil?

Pode ser que sim.

Quem nunca brincou de “Pilim Pim Pim”?

Olhando os meus pequenos

Viajo para um tempo...

Tempo que passou como o vento.

Assim como eu viajo... e me vejo...

Eles querem ser meu espelho.

Tudo o que faço

Acham o “máximo”.

Me vêem como uma fonte de sabedoria.

E quem diria?

Aquela criança...

Que ainda está aqui dentro,

Tornou-se um exemplo.


Acima a Poesia que eu fiz para uma atividade de Estudos Sociais, pura verdade, sobre o que penso, e cada vez mais se solidifica através desta interdisciplina, a escola e aluno, aluno e professor, professor e aluno.
Os tempos mudaram, eu aprendo com eles e eles aprendem comigo, este é o verdadeiro professor do século XXI. 
Troca de aprendizagens, de experiências.

Projeto de aprendizagem...

Após muitas explicações, aulas, vídeo aulas com o professor, consegui entender o verdadeiro objetivo deste projeto, não corrermos para descobrir a resposta da questão de investigação, mas juntos, pesquisarmos, procurarmos, levantar dados, sobre as até então certezas provisórias e dúvidas, a nossa aprendizagem não será no fim, mas em todo o estudo e construção deste projeto.
Até aí consegui compreender, porém acho complicado trabalhos em grupo a distância, não consigo perceber um entrosamento com o grupo, claro que "falamos a mesma língua", até porque a questão interessa a nós três, mas é um trabalho que ainda teremos muito a aprender e amadurecer para que possamos compreender, que o fim não é o resultado, mas sim o caminho.
Segue abaixo uma metáfora do que realmente é o PROJETO DE APRENDIZAGEM:

Trabalhando ciências com os alunos...

"Desde que comecei a dar aula sempre busquei trabalhar o meio ambiente, reciclagem, uma vida sustentável, o respeito pela natureza, e por todos os seres vivos.
É nosso dever enquanto professor, mediar e ensinar o respeito pelo meio no qual vivemos, na conscientização sobre poluição e desrespeito com a nossa natureza.
Um exemplo concreto que temos foi a poucos dias o ciclone que teve em alto mar, aqui no nosso litoral norte, onde tivemos grandes estragos ,as ondas chegaram até as casas, isso por que as dunas e extensão de areia não são respeitadas, a cada ano constroem mais, tiram mais areia de nossa praia, que é proibido, e pensam apenas nos bens materiais, em adquirir e não respeitam a natureza. Lendo os trechos indicados pela professora, fez com que refletíssemos sobre como lidamos com a natureza, o homem está acabando com o nosso meio ambiente.
Ao decorrer deste ano trabalhei bastante com meus alunos, o respeito pela natureza, o conhecimento da natureza, da nossa fauna regional, através de saídas de campo, atividades diferenciadas, campanhas e pesquisas com os meus pequenos.
E hoje pensando nos objetivos que eu tinha no início do projeto, concluo que alcançamos todos os objetivos e tive a percepção de novos hábitos, e atitudes dos alunos." (retirado do MOODLE)
Trabalhar ciências é fundamental para construção do desenvolvimento de todos, é através desta disciplina que conseguimos incentivar, estimular e por muitas vezes até mesmo impactar nossos alunos sobre as atitudes negativas quanto a natureza que muitos têm. Assim como anexei acima um breve relato sobre como eu busco trabalhar vida sustentável com nossos alunos de educação infantil e como isso está presente nas nossas vidas. Cabe a nós professores levar todas essas informações para eles, assim eles formulam suas próprias opiniões e atitudes a serem melhoradas, conscientizando-se da importância do meio ambiente e do respeito que devemos ter.



Fora de sala de aula....mudanças

Posso afirmar que minha maior dificuldade deste semestre é estar fora de sala de aula, junto com meus alunos, aprendendo diariamente com eles, realizando minhas aulas dinâmicas e diferenciadas, observando e analisando tudo o que acontece, e unindo minhas aprendizagens com minhas experiências.
As últimas atividades que realizei, estou adaptando-as para minha sobrinha de quatro anos, da turminha do maternal dois, da EMEI em que eu lecionava.
Consigo ver nela tudo aquilo que eu via em meus vinte e poucos alunos, claro que com um olhar mais direto, pois nossas atividades, dinâmicas e experimentos são somente eu e ela.
A partir disto compreendi que todas crianças têm a mesma essência, a de buscar, questionar, procurar, a de raciocinar de maneira que até mesmo nós adultos não conseguimos, toda criança é criança, e todo professor é professor, se temos vinte em sala ou um, temos que ter o mesmo carinho e amor pelo que fazemos, pois estamos deixando registrado nossa marca naquela pequeno ser humano em desenvolvimento.
Por isso, busco nestas dificuldades extrair o que é mais importante, que independente de estarmos dentro ou fora de uma sala de aula, somos professores, de mente, essência e atitudes.

Alunos livres...

Assim como eu havia postado na postagem anterior, da observação de meus alunos,de suas atitudes, dos seus questionamentos. Estava pesquisando e encontrei esta imagem:
Que para mim diz muito, nós enquanto professores devemos sempre LIBERTAR nossos alunos, estimulando os questionamentos, deixando-os desenvolver-se juntos com o grande grupo, buscar, tanto coisas boas quanto ruins, e é nosso dever enquanto mediador da educação incentivar nossas crianças a serem crianças, que perguntem, respondam, expliquem,  questionem, imaginem, criem, e acima de tudo vivam.....como CRIANÇAS.

Questionamentos dos pequenos

Super interessante a atividade de analisarmos nossos pequenos em sala, nas atitudes, nas questões que eles constroem uns com os outros, e foi fantástico. Muitas vezes no dia a dia, não percebemos verdadeiramente cada aluninho, e a partir desta atividade parei para observá-los, chega ser engraçado observá-los, eles têm assuntos muito interessantes, constroem dúvidas e certezas "sem pé nem cabeça", em TUDO e com tudo são verdadeiros questionadores, resolvem seus próprios conflitos sozinhos, uns ajudando os outros e juntos constroem as CERTEZAS deles, do mundinho deles.
Abaixo algumas perguntas que eles me fizeram neste tempo de observação, e que sozinhos responderam uns aos outros...
PERGUNTA DA ALUNA ÉRICA
Prô, porque teu nenê não nasceu ainda? 
RESPOSTA DA ALUNA ALICE
Tu não sabe Érica, é porque o nenê dela está pequeno, ele não comeu fermento, que nem tinha no bolo que a gente fez e cresceu.
PERGUNTA DO ALUNO MATHEUS
Prô, porque o meu pai solta muito pum?
RESPOSTA DO ALUNO ANTHONY
É porque ele toma muito refrigerante, "daí" tem gás, e ele solta pela "poupança".
PERGUNTA DA ALUNA BEATRIZ
Prô, porque tem arco íris no vidro?
RESPOSTA E AFIRMAÇÃO DA MAIORIA DA TURMA
É porque tem arco íris no céu daí aparece igual no vidro, igual quando a gente se olha no espelho e conseguimos nos ver, coloridos e bonitos.

Interdisciplina de ciências

Estudar ciências, desde que somos pequenos é um encanto, nas aulas de ciências parece que tudo acontece, e na nossa primeira aula de REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS, não foi diferente, superou todas nossas expectativas.
Na nossa aula presencial, o que mais me causou curiosidade foi a dinâmica de experimento com o saco cheio de água e os lápis, no momento que observei os materiais a curiosidade veio acima de tudo, me senti ali uma criança curiosa, sem piscar os olhos e tentando adivinhar o que aconteceria... e para o meu espanto, a cada lápis a água não esguichava longe (dinâmica do saco), e isso me deixou ainda mais curiosa. Ali, em poucos segundos o professor demonstrou domínio e simplicidade na prática, dando um baita exemplo prático, pois quando lançamos algo novo para nossos alunos, devemos sim, buscar novas ideias, experimentos e métodos para despertar a curiosidade e o interesse de nossos alunos. Aula fantástica.  


Segue abaixo foto de um experimento que realizei em sala com a turminha de pré, tinta em alto relevo que "cozinha" no microondas, eles amaram, durante a realização, eu vi nos olhinhos deles a CURIOSIDADE  e o ESPANTO, o resultado foi melhor do que o esperado. Ser professor é isso, trazer para vida das nossas crianças o novo, o diferente, instigar a curiosidade e a criatividade. 

Mudanças...nova escola... fora de sala...

Nos últimos meses descobri que serei mamãe de um meninão Vicente, minha médica pediu para que eu saísse de sala de aula, que até então eu trabalhava, no momento fiquei bastante chateada, pois não sou muito boa com mudanças profissionais. Mas pensei, na minha saúde e a do meu filho, e agora estou em uma nova escola no apoio pedagógico desta EMEI, fora de sala, apenas planejando, elaborando, criando e paparicando os aluninhos, um nova experiência, rotina diferente, que está me fazendo amadurecer, e colocar em prática tudo o que estou aprendendo e conhecendo no PEAD.
 As mudanças sempre são para melhor, e esta não seria diferente.
Nova vida, novos planos e novos ideais... 


Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais. Após realizar a leitura ESCOLAS...