segunda-feira, 10 de julho de 2017

Eixo V...

Coisa boa é sentir-se competente, sensação de dever cumprido...
Todas atividades realizadas com sucesso, dentro dos prazos, feitas com calma, tranquilidade, assimilando e entendendo cada assunto abordado.
Semestre repleto de novas aprendizagens, amadurecimentos, e realizações.
Foco, na síntese e Power point.
Coração tranquilo!

Reflexão final... Interdisciplina Organização do Ensino Fundamental

A interdisciplina de Organização do ensino fundamental, trouxe uma gama de informações, conteúdos e assuntos de extrema importância tanto para nossa prática pedagógica quanto para nosso embasamento teórico como professores.
Para relembrar tudo o que estudamos ao longo deste eixo, busquei em meu blog aprendizagens decorrentes dos conteúdos da interdisciplina.
Posso afirmar que esta interd. foi a que mais aprendi neste semestre, de forma clara, com materiais teóricos para nos auxiliar de simples entendimentos.
Foi um grande prazer estudar tantos conteúdos importantes e relevantes na minha prática pedagógica enquanto professora e em minha vida acadêmica.

Plano de Ação




Ao longo das leituras e acompanhamento dos blos das colegas/professoras foi notável a entrega e dedicação de algumas aos projetos de aprendizagem, tornando este projeto algo totalmente inovador, prazeroso e mediador de novas aprendizagens.
Lendo os planos de ações das colegas, pude concluir que é através dele que organizamos cada momento realizado no projeto, métodos, objetivos, retorno, troca de ideias com alunos e comunidade escolar, desta maneira ambas sabiam quais os próximos passos do projeto e se haviam alcançado os objetivos traçados ao iniciar o projeto com suas turmas.
Notei nas leituras que algumas colegas optaram pelo quadro do plano, no qual achei mais sintetizado e organizado, outras relataram de forma textual, tanto um quanto o outro foi notável a gama de ideias e novas aprendizagens dos alunos e professores.
Penso que assim como tudo na nossa prática pedagógica e vida pessoal, se for feito com dedicação, organização e planejamento, alcançaremos êxito.

IMAGENS RETIRADAS DA INTERNET (GOOGLE)


Mapa Conceitual


O mapa conceitual, baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, é uma representação gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de caixas, enquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos.
Além de facilitar a aprendizagem, mapas conceituais potencializam a socialização das realidades, experiências e conhecimentos dos alunos, gerando conceitos globalizados, multiplicando assim a troca de aprendizagens e os próprios conhecimentos. E, por mais simples que sejam, podem ser interpretados facilmente pelo professor, visando uma compilação de conhecimentos da turma, mesmo que superficial, gerando uma visão ampla acerca do que foi entendido pelos alunos.
De acordo com o Ausubel apud Moreira (MOREIRA, 1999), em crianças pequenas, conceitos são adquiridos por meio de um processo conhecido como formação de conceitos, o qual envolve generalizações de instâncias específicas. Ao atingir a idade escolar, a maioria das crianças já possui um conjunto adequado de conceitos que possam servir como subsunçores e permitir a ocorrência da aprendizagem significativa.
 Mapas Conceituais, vistos como uma ferramenta baseada na teoria da Aprendizagem Significativa, tem se mostrado um ótimo instrumento no ensino-aprendizagem, tanto pela facilidade de visualização e interligação de conceitos, quanto pelos recursos multimídia que podem ser incorporados à ferramenta. Existem diversas pesquisas e relatos de experiências de sucesso do uso de mapas conceituais como ferramenta de aprendizagem para as mais diversas áreas.
Ao ler os blogs das colegas do curso, notei grande dedicação por todas, para realização desta meta, adaptando a construção do mapa conceitual conforme a turma trabalhada.
Ressalto a construção de mapas conceituais com turmas de educação infantil, afinal, educandos na educação infantil ainda não sabem ler nem escrever, e foi aonde aos professores e colegas lidaram de maneira muito significativa, para que realmente seus alunos entendessem o que estava sendo realizado, utilizando materiais disponíveis, quadro, papeis, e adaptando com ilustrações e ligações mais infantis e pedagógicas para determinadas faixa etárias.
As crianças, mesmo não sabendo ler e escrever, podem utilizar-se de esquemas mentais para organização de seus pensamentos, e isso pode ser observado no decorrer do desenvolvimento das atividades elaboradas.
Considerando a qualidade dos Mapas Conceituais construídos pelos alunos e pelas professoras/colegas, e  espontaneidade dos mapas constatada através dos relatos das alunas-professoras, mostrando que através da leitura que os alunos fizeram dos mapas que eles mesmos construíram e pelas avaliações realizadas com as professoras, pode-se concluir que os Mapas Conceituais ajudaram a produzir Aprendizagem Significativa para estes alunos, assim como ajudaram no processo de ensino/aprendizagem e na seleção e articulação dos conteúdos trabalhados pelas professoras.

REFERÊNCIAS:
MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Disponível em: acessado em 10/02/2005.
 IMAGEM 2 - Disponível emhttps://www.slideshare.net/Costaesilva/mapa-conceitual-8434382


Análise blog dos grupos do P.A.

         CERTEZAS PROVISÓRIAS E DÚVIDAS TEMPORÁRIAS

Analisando os projetos das colegas nota-se grande amadurecimento e novos métodos avaliativos e diferentes práticas pedagógicas.
É de suma importância o levantamento de certezas provisórias, o que até então nossos alunos sabem, a partir do breve conhecimento deles sobre o conteúdo escolhido para ser estudado no projeto.
O levantamento de dúvidas temporárias é o combustível inicial para que eles tenham escolhido determinada questão de aprendizagem, após o levantamento deve ser realizada pesquisa sobre o tema, podendo até mesmo responder estas dúvidas inciais e surgindo novas.
Eu realizaria estes levantamentos com materiais concretos e vistosos para os meus educandos da educação infantil, buscando dados em revistas, através de filmezinho sobre o tema, gráficos, entrevista com pessoas da comunidade, desta maneira eles criariam novas dúvidas e teriam certezas e novos conhecimentos. 


Projeto de aprendizagem



Início minha reflexão falando sobre o que é projeto, projeto de ENSINO e projeto de APRENDIZAGEM:
O termo projeto é bastante recente em nossa cultura. São associadas a esse termo diferentes acepções: intenção (propósito, objetivo, o problema a resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento). Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração do projeto e as atividades múltiplas de sua realização. (Boutinet, 1990)
 Projeto de ensino, é a forma como a grande maioria de nós professoras e escolas estamos acostumados a trabalhar, de maneira que o mesmo é pensado, elaborado e aplicado aos alunos como o professor idealizou, desta forma o professor é quem “comanda” os conteúdos e ideias. Já o projeto de aprendizagem, para mim é algo novo, pois até então não conhecia, P.A é pensado, elaborado, realizado e concluído em conjunto com os alunos, onde os mesmos escolhem os temas a serem trabalhados, e o professor é mero mediador de ideias e opiniões.
Através das leituras dos blogs das colegas, tive grande percepção do desenvolvimento dos projetos de aprendizagem de cada uma.
Ao ler os blogs, senti grande pesar de não poder estar colocando em prática este projeto, acredito que na prática aprendemos de maneira significativa, assimilando e acomodando de melhor maneira.
Segundo Fagundes et all:: “O desenvolvimento de um projeto de aprendizagem consiste na busca por informações que esclareçam as indagações de um sujeito sobre a sua realidade. Essas indagações se manifestam por inquietações advindas de suas vivências e necessidades em conhecer e explicar o mundo. “
Quando se pensa na realização de um projeto de aprendizagem, devemos realizar um levantamento da turma na qual iremos trabalhar e a partir disto buscar métodos, e maneiras diversificadas de apresentar a turma esta nova proposta.
No livro Aprendizes do Futuro, ressalto a maneira de que uma professora apresentou o P.A a sua turma, deixando a sala toda desorganizada, móveis fora dos lugares, quando a turma chegou assustada, ela os questionou dos lugares que poderiam ser colocadas cada coisa, eles a indagaram questionando se tinham escolha, e desta maneira eles percebem que a autonomia, a força do querer e a curiosidade são deles, eles podem pensar, pesquisar e aprender o que quiserem.
Um passo muito importante, o levantamento de certezas e dúvidas provisórias, pois este é o inicio de um projeto do interesse de todos, claro que não iremos conseguir “agradar” a todos, mas penso que a turma pode ser dividida por grupos de interesse, assim como foi realizado conosco no eixo passado. Deve-se partir do interesse dos alunos, levando em conta que todos têm vivências e experiências individuais, penso eu que este é um dos momentos mais cruciais, afinal vivemos em uma geração que as crianças enjoam rápido demais de tudo, logo torna-se desinteressante e sem graça.
Reflito como seria um projeto de aprendizagem na educação infantil com meus educando da pré escola, penso que não tem idade, ou um momento certo para que seja realizado o projeto, afinal as crianças estão em constante transformação e evolução..
Se o ser humano deixa de ser uma criança perguntadora, curiosa, inventiva, confiante em sua capacidade de pensar, entusiasmado por explorações e por descobertas, persistente nas suas buscas de soluções, é porque nós, que o educamos, decidimos “domesticar” essa criança, em vez de ajudá-la a aprender, a continuar aprendendo e descobrindo.
Acredito que é nosso dever enquanto educadores, encorajar nossos alunos a serem críticos, com opiniões, os entusiasmando e estimulando-os.
Além do novo projeto, adaptação dos alunos, reformulação na nossa prática enquanto educadores, notei grande resistência das escolas, de abrirem mão do sistema que já estão acostumados a utilizar.
"O que não dizer, como a tradição da Escola ativa preconizou, partir dos "interesses dos alunos" e muito menos do que "gostariam de estudar ou saber". Seguir este caminho ao pé da letra significaria reduzir suas possibilidades como apêndices, limitar suas ulteriores aprendizagens do que "não sabem" que lhes possa interessar, e a contextualização do que conhecem de maneira parcial ou fragmentária."(HERNANDEZ)
Acredito que todas as colegas estão se engajando para realizar um projeto de aprendizagem inovador, a grande maioria encontrou obstáculos ao desenvolvê-lo, o que já era esperado, afinal tudo que é novo causa alvoroço, dúvidas e incertezas de todos envolvidos, desde educando até gestores e  escola em geral.

Referência:
PROJETOS DE APRENDIZAGEM - UMA EXPERIÊNCIA MEDIADA POR AMBIENTES TELEMÁTICOS
Léa da Cruz Fagundes, Rosane Aragón de Nevado, Marcus Vinicius Basso e Juliano Bitencourt Laboratório de Estudos Cognitivos - LEC/UFRGS;  Crediné Silva de Menezes Departamento de Informática – UFES; Valéria Cristina P. C. Monteiro Mestrado em Informática – UFES.
APRENDIZES DO FUTURO
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Gismara/Meus%20documentos/Downloads/Aprendizagens%20do%20futuro%20(1).pdf
HERNÁNDEZ, F. Um mapa para iniciar um percurso. In Transgressão e Mudança na Educação: Os Projetos de Trabalho. RS, Ed. Artes Médicas Sul Ltda, 1998.


sexta-feira, 7 de julho de 2017

intra e extra-escolares


Quando se fala em educação, logo me vêm á cabeça todas as fases de ensino, desde a Educação Infantil, Ensino fundamental, Ensino médio e ensino superior.

O vídeo que assisti nos traz um conteúdo riquíssimo sobre a atualidade da nossa educação, aonde se fala tanto em democracia, e temos um país tão desigual.

A professora Dalila aborda um assunto que sempre refleti e me deixou inquieta, a formação dos professores e funcionários da educação infantil. A realidade da EMEI em que trabalho, sessenta por cento dos auxiliares não têm formação alguma para trabalhar com os pequenos, o requisito para a função de auxiliar em educação infantil é ensino fundamental, ou seja, não há preparação alguma para ser mediador de aprendizagens na fase mais importante na vida de uma criança.

Acredito na grande importância de investimentos na formação e capacitação de professores e auxiliares, desta maneira teremos professores valorizados, atualizados, com especialidades na área.

Além do investimento na capacitação de professores e funcionários, em nosso país há um grande déficit de investimentos na área da educação, com as estruturas de nossas escolas, materiais e custo aluno, desde a educação infantil até o ensino superior, assim como o reitor Edgar nos traz, o financiamento em cursos superiores é de suma importância, pois desta maneira todos os alunos de diferentes classes sociais têm a oportunidade de terem curso superior em seu currículo, afinal hoje há um grande percentual de alunos que não finalizam a graduação por falta de financiamentos, investimentos e motivação.

Professor Dourado nos apresenta os fatores intra e extra-escolares.
Os fatores intra-escolares dizem respeito às condições de acesso e permanência, recursos materiais, pedagógicos, humanos, biblioteca,  laboratórios , formação e valorização docente, condições estas que a EMEI que leciono fornece aos nossos alunos e comunidade escolar.

Já os fatores extra-escolares dizem respeito à realidade social dos estudantes e da comunidade onde a escola está inserida, além da constituição de processos mais participativos e democráticos.

Penso que ambos são extremamente importantes para a concepção de escola, para seu progresso e desenvolvimento.




                                                         

                                                          

Professor-reflexivo

Alarcão nos traz o que é professor reflexivo e escola reflexiva.
Através da metodologia do nosso curso de pedagogia estamos constantemente refletindo sobre nossa prática, adquirimos conhecimentos teóricos, refletimos, pensamos, colocamos em prática, observamos, adaptamos e melhoramos.
Penso que não há maneira melhor de tornar-se um professore reflexivo do que ter um olhar critico e atento para dentro de si.
Falando ainda em professore reflexivo, temos as escolas reflexivas, escolas estas que ao meu ver lembram bastante o assunto que estamos trabalhando sobre gestão democrática.Escolas que estão em constante transformação e adaptação, tendo a percepção de o ensino é uma troca, professor/aluno, aluno/professor.

                                              

domingo, 2 de julho de 2017

Reflexões...

Atualmente estou afastada da  EMEI que trabalho em função da minha licença maternidade, leciono na mesma há dois anos com turmas de pré escola.
Ao longo destes dois anos pude vivenciar diversas situações em minha escola, algumas que posso descrever como gestão democrática e outras nem tanto.
Após a leitura do texto Organização da educação escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino, órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração, programas, projetos e ações ressaltei alguns pontos que julgo serem relevantes:
GRÊMIO ESTUDANTIL- Em nenhuma escola que trabalhei havia o grêmio estudantil, até então eu acreditava ser algo antigo, pois só ouvia falar pela minha mãe nos tempos de escola dela.






CPM- Na EMEI onde eu trabalho foi recentemente formado o CPM onde há pais e funcionários representando-o, porém todas as vezes que se foi falado, era como se fosse uma obrigação, não havendo uma verdadeira importância pelos mesmos. Lembro-me de duas colegas estarem comemorando que iriam até a SMEC assinar uns papéis e receberiam folga por isso, ambas não sabiam ao menos o que iriam assinar e assuntos da alçada do CPM.
Conselho escolar: Na escola onde trabalho não tem conselho escolar ainda, quer dizer, nenhuma escola do município de Imbé tem. Durante uma conversa que tive com a Presidente do conselho municipal de educação, a mesma mostrou grande interesse por parte dela em implantar nas escolas, sendo algo que deve ser autorizado pela Secretaria de Educação e executivo.
Conselho de classe participativo: Pela minha pouca
experiência acredito que o conselho participativo seria de grande relevância em nossa realidade educacional, onde nossos alunos participariam e poderiam desta maneira "aprender, amadurecer e entender" tudo o que fazemos por eles, podendo também participar ativamente.(minhas experiências com conselhos de classe não são muito positivas, percebi ser algo totalmente corrido, sem troca de informações e nem debates, apenas um "ditado" de notas.

Democracia: A estrada é longa mas não impossível acredito que aos poucos iremos alcançar nossos anseios quanto a democracia em nossas escolas.
Gestão democrática? assim como li em várias postagens acima,não concordo quando se exemplifica uma gestão democrática pelo fato de promover eventos comemorativos e convidar a comunidade, isto na verdade é apenas mais uma obrigação dos pais de participarem. A parceria, participação e colaboração deve ser reciproca entre as duas.


Distância dos pais:Na escola onde leciono os pais são presentes, participativos e colaboradores ativos, porém sei que há escolas que a direção afasta os mesmos para que assim eles não possam exigir e nem cobrar da mesma, lembrando que estamos no século XXI e ainda há situações que parecem ser do século passado.



Falta de tempo dos pais: Penso que deveria ter uma lei para que os pais pudessem ir a escola de seus filhos, e fossem abonadas essas horas de ausência, desta maneira seria até mesmo um incentivo, pois há muitas famílias que não podem deixar de trabalhar para participar ativamente do cotidiano escolar de seus filhos.


Escola pública ou propriedade privada? Já presenciei vários gestores agindo como se fossem donos das escolas, tratando-se desde a estrutura física até mesmo o tratamento com os funcionários, sendo sempre a última palavra a deles, onde nada pode ocorrer sem que eles saibam.


Eleição para direção: Em nosso município os gestores são indicados pelo executivo, ou seja, em troca de favores políticos em 90% das vezes.Porém, há uma proposta sendo analisada para que seja realizado eleições nas comunidades das escolas, para eleger gestores que realmente conheçam e façam por merecer este cargo tão importante, que necessita de seriedade, dedicação e profissionalismo.



Acredito que minha prática pedagógica é democrática, busco conversar e transmitir aos meus alunos aquilo que é certo, por exemplo  nas escolha de ajudantes do dia, ou em votações para sabermos qual será a história da hora conto, penso que assim, eles aprenderão o que é democracia e desta maneira, indiretamente ou até mesmo diretamente trabalhamos e incentivamos a aceitação de opiniões, a escutar uns aos outros e trabalhar em coletivo, sendo uma mudança de dentro das escolas para fora, pois assim formaremos cidadão democráticos e que entendam que não estamos sozinhos no mundo.
                           

Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais. Após realizar a leitura ESCOLAS...