Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e
avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da
professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de
“crocodilos” e “avestruzes”, relacionando suas particularidades e diferenças
com as diversidades e diferenças humanas.
A autora fala de crocodilos nomeando-os de “preconceitos”, os medos que
carregamos ao tratar de pessoas “diferentes”. Esses são os mitos que carregamos
e muitas vezes propagamos no ambiente escolar. E também mostra os avestruzes
que ao esconder a cabeça na areia não irá acrescentar ou auxiliar os alunos no
convívio escolar.
Por várias vezes presenciei situações
em que professores e pessoas colocavam seu preconceito e egoísmo acima de tudo,
fazendo de conta que não era com eles, e não era o dever deles, literalmente
colocando a cabeça na areia para as dificuldades, diferenças e peculiaridades,
de alunos, filhos, sociedade em geral.
No papel de professor o maior
crocodilo é a rotulação, e a concepção de que o aluno deficiente, especial, é
incapaz, sendo inferior dos demais,não maximizando suas potencialidades e
facilidades em determinado assunto ou disciplina, tratando e enxergando-o como
ser improdutível, tornando-se barreiras para o ensino do professor,
aprendizagem do aluno e socialização com os demais.
Acredito que a caminhada é longa, e que assim como há professores avestruzes,
há aqueles que são verdadeiros leões, abraçam as dificuldades, potencializam os
alunos e enxergam a diante.