terça-feira, 17 de abril de 2018

Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais.
Após realizar a leitura ESCOLAS DEMOCRÁTICAS UTOPIAS OU REALIDADE, percebo que meu pensamento não está equivocado, já que uma escola democrática é um ambiente/lugar onde todos, alunos, professores, gestão, comunidade, trabalham para o mesmo lado, ou seja, o método democrático de ensino, onde o aluno é o ponto principal, o professor apenas "ajuda" quando solicitado, não interferindo nas opiniões e ideias de seus alunos, deixando de ser uma autoridade ou transmissor de conhecimento para ser o mentor.
"As escolas democráticas estão inseridas dentro de uma linha chamada de Pedagogia
Libertária que se caracteriza por abordar a questão pedagógica diante de uma perspectiva
baseada na liberdade e igualdade, eliminando as relações autoritárias presentes no modelo
educacional tradicional."
A partir desta Pedagogia Libertária pude compreender que a escola democrática está além de atitudes e metodologias de liberdade e autonomia, assim como o texto nos traz as informações de duas escolas municipais de São Paulo, que há alguns anos(2003/2008) praticam esta metodologia, há também a escola da PONTE em Portugal, exemplo para o mundo de como abranger e buscar metodologias que engajem os alunos e os estimulem a gostar de estar na escola, estudando, pesquisando e aprendendo o que gostam, deixando de lado o antigo, ultrapassado e rigoroso método tradicional de ensino. 
Segundo Freire (1991), “a partir do diálogo enfatiza-se a reflexão, a investigação
crítica, a análise, a interpretação e a reorganização do conhecimento.”
A escola democrática é enfatizada através do diálogo entre professor e aluno, onde o aluno propõe o que aprender e o professor o assistência, onde não há diferenças ou deficiências, mas que todos aprendam como quiser, conseguir e almejar. 
A autonomia, a democraticidade, o almejo, o respeito criam laços entre a escola, a comunidade, tornando o aluno um ser crítico, cidadão e atuante no seu meio.
  • FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
  • LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,2002
  • LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação – São Paulo: Ed. Cortez, 1994.
  • Referência: TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora Brasil,  ISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

LEITURA

O hábito da leitura é algo que me encanta, tenho dificuldade em me concentrar, em interpretar grandes textos. Neste semestre estamos abarrotados de leituras. Se eu não aguçar o gosto pela leitura neste semestre não aprendo mais.

Escola Democrática

Trago o nano vídeo que foi passado no encontro do seminário Integrador, individualmente fizemos anotações de tópicos que mais chamaram a nossa atenção, após unimos questionamentos e opiniões em grupos


  • MODELO EMPIRISTA 

método tradicional, onde o professor ensina e o aluno aprende, o professor é o mentor, o aluno nada sabe e nada pensa sem o professor.


  • GESTÃO NÃO DEMOCRÁTICA
Refleti sobre a gestão escolar democrática, pensando que as nossas escolas ainda estão em pequenos passos diante a democracia na escola, dando voz e autonomia para os alunos e comunidade.
Podendo perceber através do vídeo que a escola que nos foi apresentada não havia democracia alguma, e quando partia dos alunos alguma tentativa de autonomia e participação era boicotada.
  • PROFESSOR MALABARISTA
É bem evidenciado no vídeo a tentativa falhada de um professor em chamar a atenção de seus alunos, onde me surgiu um questionamento, sera que aquela professor estava dando o seu melhor? Será que ele estava utilizando metodologias estimulantes aos seus alunos?
O vídeo nos traz diferentes professores, o que mais me marcou, a professora que não soube aproveitar uma prática tão valiosa em apresentar aos seus alunos ao vivo e a cores o conteúdo aplicado teoricamente em aula.
Penso que ser professor, é ser malabarista 24 horas por dia, dar o seu melhor, buscar o seu melhor e fazer a diferença.

PERSISTIR

Tendo em vista um novo semestre, o penúltimo semestre, penso no que já vivenciamos ao longo destes anos...
Me condeno por não me dedicar tanto o quanto queria ou almejava.
Me culpo por não ter focado mais.
Mas me orgulho por não desistir.
O mais difícil para mim hoje é a distância da minha profissão, de estar com meus alunos, de colocar em prática.
Peguei como pensamento principal o conselho da tutora Taís em imaginar e idealizar novas práticas.
Fácil não está sendo.
Tem horas que me apavoro.
Me culpo, muitíssimo.
Mas sigo.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Avestruzes.... crocodilos

         Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de “crocodilos” e “avestruzes”, relacionando suas particularidades e diferenças com as diversidades e diferenças humanas.
           A autora fala de crocodilos nomeando-os de “preconceitos”, os medos que carregamos ao tratar de pessoas “diferentes”. Esses são os mitos que carregamos e muitas vezes propagamos no ambiente escolar. E também mostra os avestruzes que ao esconder a cabeça na areia não irá acrescentar ou auxiliar os alunos no convívio escolar.
          Por várias vezes presenciei situações em que professores e pessoas colocavam seu preconceito e egoísmo acima de tudo, fazendo de conta que não era com eles, e não era o dever deles, literalmente colocando a cabeça na areia para as dificuldades, diferenças e peculiaridades, de alunos, filhos, sociedade em geral.
          No papel de professor o maior crocodilo é a rotulação, e a concepção de que o aluno deficiente, especial, é incapaz, sendo inferior dos demais,não maximizando suas potencialidades e facilidades em determinado assunto ou disciplina, tratando e enxergando-o como ser improdutível, tornando-se barreiras para o ensino do professor, aprendizagem do aluno e socialização com os demais.

            Acredito que a caminhada é longa, e que assim como há professores avestruzes, há aqueles que são verdadeiros leões, abraçam as dificuldades, potencializam os alunos e enxergam a diante.
Após a leitura da nota do MEC, assistir o vídeo do professor e ler os comentários das colegas.
Cheguei a algumas conclusões:
Esta nota para muitos profissionais da educação são desconhecidas, falo por mim mesma que desconhecia.
A nota é clara, sucinta e específica, o aluno tem por direito educação e atendimento especializado, com ou sem laudo(exame clinico). *DE GRANDE VALIA ESTA INFORMAÇÃO*
Não necessitando do laudo, cabe aos professores avaliar as necessidades do mesmo e procurar adaptações ás aulas, para que com suas limitações e peculiaridades aprenda.
Dúvidas: Como professores irão "diagnosticar" um determinado aluno? Assim como a colega Igaiara comentou. Confesso que certamente notaria as dificuldades do aluno, e procuraria me informar e entender mais das dificuldades, mas teria receios... penso que há alunos com dificuldades, e facilidades em determinadas disciplinas e metodologias, dessa forma buscaria novas metodologias, com o que ele tem mais facilidade e desejo. (Em imbé tive o prazer de participar de um conselho entre professores de alunos especiais e com necessidades e médicos especialistas do município, experiência impar.
Ressalto os dizeres do professor no vídeo, onde ele diz que escola deve ser acolhedora, não robótica, mas ter laços, afeto... refletindo pelas minhas vivências, a inclusão vai muito além de um plano de aula adaptado, ou acessibilidade, isto é direito!!! Inclusão, hoje para mim significa, aceitação do próximo, busca pelo novo, afeto e carinho e principalmente respeito!

FORÇA!

FORÇA, palavra e significado que esteve presente tanto nas atividades, nos textos, nos vídeos, nos artigos, quanto em minha vida pessoal e profissional. A força que temos dentro de nós é o que nos faz vencer, seja  a força para vencer o preconceito, a força para qualificar a inclusão social, a força para não desistir, a força para alcançar os ideais, a força que se propaga em todos momentos de nossas vidas, que tenhamos forças para seguir em frente, adquirindo conhecimentos, aprendendo, se desenvolvendo, compreendendo e respeitando as DIVERSIDADES, sejam elas quais forem, pois cada ser “diferente” tem a sua força interior para ultrapassar e vencer os percalços da vida.

 

Escola democrática

Quando se fala em ESCOLA DEMOCRÁTICA, logo me veem a cabeça a autonomia, construtivismo, direitos iguais. Após realizar a leitura ESCOLAS...